Histórias de vida e construção das identidades de três mulheres quebradeiras de coco babaçu de Codó-MA: Dona Francisca, Dona Delma e Dona Edelania

Abstract

RESUMO

O objetivo deste estudo foi de registrar a história de luta pela sobrevivência de três mulheres de Codó, que se identificam como quebradeiras de coco babaçu. Para elas a quebra do babaçu esteve presente em suas vidas desde a infância, no passado, por dependerem economicamente desta atividade, por não ter outra fonte de renda, e hoje mais ligado ao hábito cultural. Para a realização deste trabalho foi necessário fazer imersão nas comunidades, para que assim fosse possível conhecer e descrever a forma como cada São José de Pinho e Belém II, uma desenvolvem a atividade do extrativismo. Com a realização das três entrevistas foram coletadas informações importantes como, características socioeconômicas do extrativismo babaçu, além de identificar quais os subprodutos são feitos na comunidade com participação dessas mulheres. Para debater o tema buscou-se utilizar autores como: BECKER (1996); CARRAZZA, SILVA, ÀVILA (2012); entre outros. Os quais veem discutindo sobre a atividade do coco babaçu desenvolvido principalmente por mulheres quebradeiras de coco. Como resultado percebe-se que essas mulheres que passaram sua infância vivendo na zona rural dependendo da atividade da quebra do coco babaçu, atualmente já não dependem dessa atividade, porém, continuam por prazer é como uma diversão, para elas, a identidade de quebradeiras de coco permanece, ficou a cultura, o amor pela atividade. Os trabalhos dessa natureza são importantes porque resgatam o processo de construção das identidades do sujeito do lugar, valorizando sua cultura e tradições.