AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DOS FRUTOS BURITI E JUÇARA USANDO TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS E ESPECTROFOTOMÉTRICAS

Abstract

Sabe-se que os radicais livres têm a capacidade de reagir com diversas partes das células, causando, assim, vários danos que podem provocar doenças de diversas naturezas. Uma forma de reduzir esses efeitos deletérios à saúde humana é através da ação dos antioxidantes, uma vez que estes impedem essas reações danosas dos radicais livres. Tendo em vista esses fatos, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a capacidade antioxidante de duas frutas típicas do estado do Maranhão: o buriti e a juçara. Para esta análise foi usado métodos eletroquímicos e espectrofotométricos. Na análise espectrofotométrica usou-se o método do radical livre DPPH (2,2-difenil-1- picril-hidrazil) para determinar a concentração eficiente (EC50), que representa a quantidade de extrato para produzir 50% de descoloração do DPPH. Para cada ensaio dissolveu-se uma certa quantidade da polpa da fruta na solução extratora (metanol/ HCl 99:1), logo em seguida foi colocada no aparelho de ultrassom por 20 minutos. Nas análises eletroquímicas foi usada a técnica de voltametria de pulso diferencial - que é bastante sensível - num eletrólito de suporte de solução KCl /HCl (conc) em pH= 2,2. Para avaliação da capacidade antioxidante dos frutos foi calculado o índice eletroquímico (IE), obtido pela soma das razões entre corrente de pico e potencial de pico. Os resultados espectrofotométricos e eletroquímicos dos extratos das frutas foram comparados com os da catequina ! um polifenol muito usado como padrão em estudos de capacidade antioxidante, por ter um grande poder redutor. Uma boa correlação entre esses dois valores - EC50 e ! foi encontrada, os dois valores apontam que a juçara tem maior poder antioxidante em relação ao buriti.