Residência e resistência: estudos africanos e afro-brasileiros, pandemia e o ensino remoto no Maranhão

Abstract

RESUMO:O presente relato de experiências apresenta as vivências da autora no programa de Residência Pedagógica, da Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) na edição de 2020. Tem por objetivo analisar alguns desafios enfrentados no desenvolvimento do referido subprojeto, realizado no contexto pandêmico, no qual foi adotada a modalidade de ensino remoto. Dialoga-se teoricamente com autores que tratam de conceitos como: desigualdades educacionais e digitais (CUNHA; SILVA; SILVA, 2021), desigualdades raciais (SANTOS et al. 2020), justiça curricular (PONCE, LEITE, 2019), educação antirracista (NERIS, et al. 2021; GOMES, 2010), além de normas brasileiras que orientam a construção de uma educação para relações Étnico-Raciais (BRASIL, 2004 e 10.639/03). Está alicerçado metodologicamente em vivências ocorridas ao longo do subprojeto: “Estudos Africanos e Afro-brasileiros: formação de professores/as e justiça curricular” desenvolvidos nos anos de 2020 a 2021. Neste relato, será possível observar desde o planejamento de aulas até o uso de metodologias ativas como uma nova maneira de pensar o ensino. Além de perceber como a pauta sobre exclusão digital é necessária e urgente de ser discutida.___ABSTRACT: This experience report presents the experiences of author in the Pedagogical Residency program, of the Interdisciplinary Degree in African and Afro-Brazilian Studies from the Federal University of Maranhão (UFMA) in the 2020 edition. It aims to analyze some challenges faced in the development of the aforementioned subproject, carried out in the context pandemic, in which the remote teaching modality was adopted. dialogue theoretically with authors who deal with concepts such as: inequalities educational and digital (CUNHA; SILVA; SILVA, 2021), racial inequalities (SANTOS et al. 2020), curriculum justice (PONCE, LEITE, 2019), education anti-racist (NERIS, et al. 2021; GOMES, 2010), in addition to Brazilian norms that guide the construction of an education for Ethnic-Racial Relations (BRASIL, 2004 and 10,639/03). It is methodologically grounded in experiences occurred throughout the subproject: “African and Afro-Brazilian Studies: teacher training and curriculum justice” developed in the years of 2020 to 2021. In this report, it will be possible to observe from the planning of classes to the use of active methodologies as a new way of thinking about teaching. In addition to realizing how the agenda on digital exclusion is necessary and urgent to be discussed.