ESTRATÉGIAS DE MANEJO PARA O CAPIM MASSAI PANICUM MAXIMUM (SYN. MEGATHYRSUS MAXIMUM CV. MASSAI) SOB ÉPOCAS DE VEDAÇÃO E IDADES DE UTILIZAÇÃO

Abstract

Objetivou-se avaliar as características produtivas e estruturais do capim massai em diferentes épocas de utilização do pasto diferido, assim o trabalho foi dividido em dois capítulos. Para ambos foi utilizado o delineamento em blocos casualizado. Para estimar a produção utilizou o fatorial 2X2X2 sendo dois manejos de adubação nitrogenada, duas alturas de corte (10 e 25 cm) e dois momentos de vedação (maio e junho), disposto em dois blocos, com oito tratamentos e quatro repetições totalizando 64 parcelas, no entanto para as características estruturais o fatorial utilizado foi 2X2 com duas alturas de corte (10 e 25 cm) e dois momentos de vedação do pasto (maio e junho). Para a produção total de folhas, densidade populacional de perfilhos e altura final do dossel houve diferença estatística quanto à forma de adubação e altura residual, com 60 dias de diferido no período chuvoso, porém no período de transição a densidade populacional de perfilhos foi favorecida pela forma 1 de adubação e a altura final da planta pela altura de 25 cm, no entanto no segundo ano de avaliação com 60 dias vedado no período chuvoso não houve efeito significativo, enquanto que os pastos vedados no período de transição a produção e produção total de folhas foram influenciadas de forma positiva pela altura de 10 cm. Com 90 dias não houve efeito significativo para os dois anos de avaliação para o período chuvoso, entretanto para o período de transição a forma 2 de adubação influenciou a produção de folhas, além do mais que a altura de 10 cm influenciou a produção total de folhas, para o segundo ano nestas mesmas condições a produção total de folhas foi favorecida pela forma 2 de adubação. Enquanto que com 120 dias, para o primeiro ano no período chuvoso a altura que mais refletiu no acúmulo final foi de 25 cm, já no período de transição a forma 1 de adubação proporcionou maior produção e produção total de folhas, ainda sim a altura de 25 cm também corroborou com melhores resultados. Entretanto para o segundo ano não houve efeito significativo para 120 dias de diferido independente de qual período o dossel foi vedado ou qual estratégia adotada. Enquanto que, para as características estruturais houve efeito de interação para a taxa de aparecimento dos perfilhos com menor média aquele vedado com 10 cm no período chuvoso, entretanto no segundo ano a taxa de aparecimento dos perfilhos foi influenciada pela altura de 10 cm. Não houve efeito de interação para a taxa de mortalidade e sobrevivência dos perfilhos para o primeiro ano, porém para o segundo de avaliação, a maior mortalidade de perfilhos foi maior quando os pastos foram vedados em junho, decorrente disto, as maiores taxas de sobrevivência foram dos pastos vedados em maio. Por fim, a estabilidade dos perfilhos foi influenciada em ambos os anos.