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http://hdl.handle.net/123456789/6791
Título: | Dos fundamentos da concepção de Estado em Thomas Hobbes |
Título(s) alternativo(s): | The foundations of the concept of the state in Thomas Hobbes |
Autor(es): | SILVA, Otávio Oliveira |
Palavras-chave: | Convivência social; Estado de natureza; Pacto social; Estado civil; Ordem social. Social Coexistence; State of Nature; Social Pact; Marital Status; Social Order. |
Data do documento: | 8-Jul-2019 |
Editor: | Universidade Federal do Maranhão |
Resumo: | RESUMO Aborda-se na presente pesquisa monográfica a discussão acerca dos fundamentos da concepção de Estado em Thomas Hobbes. Tendo em vista, primeiramente, as características de suas críticas à concepção de política aristotélica e, sua argumentação no que diz respeito à gênese do contrato social e, por fim, da finalidade do Estado como articulador da ordem social. Nesse sentido, definiu-se como objeto de investigação o seguinte problema: em que medida se fundamenta a natureza de justificação da concepção de Estado em Thomas Hobbes? Esta pesquisa é de natureza bibliográfica fundamentada em duas das principais obras do autor, a saber: o “Do cidadão” e o “Leviatã ou matéria, Forma e poder de um Estado eclesiástico e civil”. Thomas Hobbes (1588-1679) é um dos grandes filósofos políticos da modernidade, seu pensamento chama a atenção pela beleza literária, lógica argumentativa e, principalmente, pelo debate que suscitou sobre a lógica social de convivência humana e o papel do Estado. Nessa perspectiva, a gênese da reflexão filosófica hobbesiana acerca do Estado, insere-se numa investigação que visa compreender a condição que justifica a razão de ser do Estado sobre o homem. Por isso, compreender a natureza do Estado Civil e suas relações com a sociedade implica, necessariamente, analisar-se as razões de sua lógica de existência na sociedade. Considera-se que para Hobbes o conceito de Estado é entendido como uma construção racional advinda da capacidade de criação da cultura (arte) humana. O Estado é um corpo político representante (um monstro público) originado, sobretudo, da necessidade de promover a segurança do povo. Na visão do autor o homem isolado tende a perecer solitário, empobrecido, e, sobretudo, está mais suscetível à violência e à morte, mas organizado coletivamente sob a ótica de um poder público comum, isto é, do Estado, o homem tende a viver de forma mais segura. Pois, para o autor o mais grave a se evitar na condição humana de convivência social é o conflito da “guerra de todos contra todos”. |
Descrição: | ABSTRACT The present monographic research discusses the fundamentals of the conception of State in Thomas Hobbes. In view, first, the characteristics of their criticism of the conception of Aristotelian politics and their argumentation with regard to the genesis of the social contract and, finally, the purpose as the State as the articulator of the social order. In the sense, the following problem was defined as the object of investigation: to what extent is the nature of justification of the conception of State on Thomas Hobbes based? A bibliographic research based on two of the author's mainworks, namely: “On the Citizen” (1642) (“Do cidadão” [1642]) and “Leviathan, or the Matter, Form, and Power of a Commonwealth, Ecclesiastical and Civil (1651)” (“Leviatã ou matéria, Forma e poder de um Estado eclesiástico e civil” [1651]). Thomas Hobbes (1588-1679) is one of the great political philosophers of modernity, his thought draws attention to your literary beauty, argumentative logic and, mainly, by the debate he raised about the social logic of human coexistence ant the objective of the State. In this perspective, the Hobbesian philosophical reflection about the State, is part of an investigation that seeks to understand the condition that justifies the reason of being of the State over man. Therefore, understanding the nature of the Civil State and its relations with society necessarily involves analyzing the reasons for its logic of existence in society. It is considered that for Hobbes the concept of state understood as a rational construct arising from the ability to create human culture (art). The state is a representative political body (a public monster) originated, above all, form the need to promote the safety of the people. In the author’s view, the isolated man tends to a lonesome perish, impoverished, and, above all, is more susceptible to violence and death, but collectively organized from the perspective of a common public power, that is, the State, man tends to live more safely. For the most serious author to avoid in the human condition of social coexistence is the conflict of the “War of all against all”. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/6791 |
Aparece nas coleções: | TCCs do Curso de Graduação em Ciências Humanas/Filosofia do Campus de Pinheiro |
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