ESTABILIDADE DOS TECIDOS PERIIMPLANTARES APÓS A INSTALAÇÃO DE CICATRIZADOR DE PEEK (POLI-ÉTER-ÉTER-CETONA) EM IMPLANTES IMEDIATOS: Estudo piloto

Abstract

O objetivo deste estudo foi investigar através de um estudo piloto, a estabilidade dos tecidos periimplantares após a instalação de cicatrizador de PEEK em implantes imediatos. Nove pacientes fizeram parte dessa avaliação, em que seis desses utilizaram o cicatrizador PEEK, enquanto outros três utilizaram o de titânio. A estabilidade do implante foi avaliada por meio do dispositivo de análise de frequência de ressonância Osstell (ISQ) no momento da instalação dos implantes (imediato), 1 mês e 3 meses pós- operatório. Já os tecidos moles foram avaliados do índice Functional Implant Prosthodontics Score (FIPS), 1 mês e 3 meses pós-operatório. Os dados foram distribuídos em tabelas de frequência e analisados com o teste ANOVA de medidas repetidas (p = 0.05). Em relação a estabilidade medida pelo ISQ, não houve diferença considerável entre os grupos, mas as médias indicam uma predisposição de melhor cicatrização óssea com o cicatrizador PEEK. Quanto ao FIPS, os resultados percentuais usando o cicatrizador PEEK, durante três meses, apresentaram condições de remodelação da mucosa (qualidade e quantidade) superiores quando comparado ao cicatrizador de titânio no mesmo período. Dessa forma, considerando as limitações deste estudo, o PEEK se mostrou um material alternativo aos cicatrizadores de titânio, com excelentes resultados de estabilidade dos tecidos periimplantares.