Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/7067
Título: A infância feminina Tentehar-Guajajara sob uma perspectiva decolonial
Título(s) alternativo(s): Tentehar-Guajajara women's childhood from a decolonial perspective
Autor(es): SILVA, João da Conceição
Palavras-chave: infância;
Tentehar-Guajajara;
decolonialidade;
childhood;
Tentehar-Guajajara;
decoloniality.
Data do documento: 21-Set-2023
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO: Este trabalho buscou trazer à tona a discussão da decolonialidade para o fazer científico. pensando a infância feminina Tentehar-Guajajara com base em uma perspectiva epistemológica decolonial, que objetiva compreender as construções sociais que configuram dominação e opressões entre colonizador e colonizado, optando por autores que conseguissem compreender essa infância a partir do “Sul Global”, como Enrique Dussel (2000) e Aníbal Quijano (2005). A pesquisa foi realizada em duas aldeias da etnia Tentehar-Guajajara, sendo a primeira intitulada Morro Branco, localizada no perímetro urbano do município de Grajaú, dentro da demarcação da terra indígena Morro Branco. Quanto à segunda, recebe o nome de Olho D’Água, localizada na demarcação da terra indígena Bacurizinho. As terras indígenas estão localizadas na zona de transição entre os biomas Amazônico e Cerrado. O estudo segue uma abordagem qualitativa, tendo como base estudos bibliográficos, seguidos por observações e entrevistas com seis (06) mulheres indígenas, tendo como parâmetro três (03) mulheres indígenas de cada uma das aldeias escolhidas como campo de pesquisa, Morro Branco e Olho D’Água, respectivamente. Por fim, é notório afirmar que, embora realidades distintas vivenciadas nas duas aldeias, em se tratando da infância feminina Tentehar- Guajajara, notei que os rituais de passagem são de fundamental importância para compreender a noção de infância que é compartilhada na Aldeia Morro Branco e na aldeia Olho D’Água, algo que contribuirá valorosamente como norte durante futuras pesquisas etnográficas. ____ABSTRACT: This work sought to bring the discussion of decoloniality to scientific practice, thinking about Tentehar-Guajajara female childhood from a decolonial epistemological perspective, which aims to understand the social constructions that shape domination and oppression between colonizer and colonized, opting for authors who could understand this childhood from the "Global South", such as Enrique Dussel (2000) and Aníbal Quijano (2005). The research was carried out in two villages of the Tentehar-Guajajara ethnic group, the first of which is called Morro Branco, located on the urban perimeter of the municipality of Grajaú, within the demarcation of the Morro Branco indigenous land. The second is called Olho D'Água, located within the demarcation of the Bacurizinho indigenous land. The indigenous lands are located in the transition zone between the Amazon and Cerrado biomes. The study follows a qualitative approach, based on bibliographic studies, followed by observations and interviews with six (06) indigenous women, with three (03) indigenous women from each of the villages chosen as the field of research, Morro Branco and Olho D'Água, respectively. Finally, it is clear to say that, although the realities experienced in the two villages are different, when it comes to Tentehar-Guajajara women's childhood, I noticed that the rites of passage are of fundamental importance in understanding the notion of childhood that is shared in Morro Branco Village and Olho D'Água Village, something that will make a valuable contribution as a guide during future ethnographic research.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/7067
Aparece nas coleções:TCC de Graduação em Ciências Humanas/Geografia do Campus de Grajaú

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JOÃODACONCEIÇÃOSILVA.pdfTrabalho de Conclusão de Curso1,53 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.