Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/7340
Título: Fatores socioeconômicos relacionados ao acidente vascular encefálico no Brasil
Título(s) alternativo(s): Socioeconomic factors related to stroke in Brazil
Autor(es): SILVA JÚNIOR, Fábio Pereira da
Palavras-chave: acidente vascular eEncefálico;
fatores socioeconômicos;
estudo de correlação;
políticas públicas em saúde;
stroke;
socioeconomic factors;
correlation study;
public health policies.
Data do documento: 5-Mai-2022
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO: INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das principais causas de morte e incapacitação no mundo, e possui notória influência de fatores socioeconômicos. Estudos prévios investigaram a associação entre a prevalência e o contexto socioeconômico populacional, como resultado, encontraram alto risco em grupos com renda e níveis educacionais baixos, e em grupos com níveis de privação mais altos. METODOLOGIA: Se constitui por um estudo analítico ecológico, múltiplogrupo, exploratório com abordagem quantitativa, baseado na área geográfica do território brasileiro, que inclui 26 Estados Federativos e o Distrito Federal. O período estudado é de janeiro de 2008 a agosto de 2021. O código do CID-10 utilizado foi o I.64 (Acidente vascular cerebral, não especificado como hemorrágico ou isquêmico). Foram realizados os testes de Shapiro-Wilk e, posteriormente, de correlação de Pearson. A taxa de mortalidade foi apresentada de acordo com os parâmetros selecionados. RESULTADOS: Foi encontrada significância na relação das internações por AVE com a taxa de mortalidade infantil (p = 0,00376 e r = 0,384), com a taxa de envelhecimento (p = 0,03 e r = 0,539), com a população em domicílios vulneráveis e com idoso (p < 0,001 e r = 0,660), com a população de mulheres chefes de família com pelo menos um filho menor de 15 anos de idade (p < 0,001 e r = 0,939), com a População ocupada vulnerável à pobreza que retorna diariamente do trabalho para o domicílio (p < 0,001 e r = 0,712), com a população economicamente ativa maior de 18 anos (p < 0,001 e r = 0,952), com a porcentagem de ocupados na indústria de transformação (p=0,0167 e r = 0,456), com a taxa bruta de mortalidade (p < 0,001 e r = 0,539) e com a porcentagem de pessoas cobertas por plano de saúde suplementar (p = 0,0257 e r = 0,429). CONCLUSÃO: Os dados mostram que há correlação entre a prevalência do AVE e o desempenho em alguns indicadores socioeconômicos. A influência desses fatores na saúde da população já é estabelecida, entretanto, não se compreende ao certo, as vias pelas quais essas influências atuam, portanto, conhecer o máximo possível do contexto epidemiológico do AVE é necessário.___ABSTRACT: INTRODUCTION: Stroke is one of the main causes of death and disability in the world, and has a notorious influence of socioeconomic factors. Previous studies have investigated the association between prevalence and the population's socioeconomic context, as result, they found high risk in groups with low income and educational levels, and in groups with higher levels of deprivation. METHODOLOGY: It consists of an ecological analytical study, multiple-group, exploratory with a quantitative approach, based on the geographic area of the Brazilian territory, which includes 26 Federal States and the Federal District. The period studied is from January 2008 to August 2021. The ICD-10 code used was I.64 (Stroke, not specified as hemorrhagic or ischemic). Shapiro-Wilk and, posteriorly, Pearson correlation tests were performed. The mortality rate was presented according to the selected parameters. RESULTS: Significance was found in the relationship between hospitalizations for stroke and the infant mortality rate (p = 0.00376 and r = 0.384), with the aging rate (p = 0.03 and r = 0.539), with the population in vulnerable households and with the elderly (p < 0.001 and r = 0.660), with the population of female heads of household with at least one child under 15 years of age (p < 0.001 and r = 0.939), with the employed population vulnerable to poverty that returns daily from work to household (p < 0.001 and r = 0.712), with the economically active population over 18 years old (p < 0.001 and r = 0.952), with the percentage of employed persons in the manufacturing industry (p=0.0167 and r = 0.456 ), with the crude mortality rate (p < 0.001 and r = 0.539) and with the percentage of people covered by a supplementary health insurance (p = 0.0257 and r = 0.429). CONCLUSION: The data show a correlation between the prevalence of stroke and the performance in some socioeconomic indicators. The influence of these factors on the health of the population has already been established, however, the ways in which these influences act are not understood for sure, therefore, knowing as much as possible about the epidemiological context of stroke is necessary.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/7340
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