Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/7380
Título: “E EU NÃO SOU UMA MULHER?” A PRESENÇA DA MULHER NEGRA NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO.
Título(s) alternativo(s): “AND I’M NOT A WOMAN?” THE PRESENCE OF THE BLACK WOMAN IN BRAZILIAN JUDICIARY.
Autor(es): SANTOS, Camila Risely Barbosa dos
Palavras-chave: Mulheres Negras;
Espaço de Poder;
Judiciário;
Racismo;
Representatividade
Black Women;
Space of Power;
Judiciary;
Racism;
Representation
Data do documento: 14-Dez-2023
Editor: UFMA
Resumo: A estrutura político-social da sociedade estabelece o perfil profissional de homens e mulheres e predetermina quais lugares um e/ou o outro deve fazer parte. No ambiente do Judiciário também existe essa noção de espaço, em que suas esferas reafirmam a consciência machista racista das instituições, colocando em evidência as desigualdades e os desafios das mulheres, particularmente, das mulheres negras no exercício de suas habilidades profissionais. Nessa perspectiva, a pesquisa busca analisar a participação feminina negra nos espaços do Poder Judiciário no Brasil, com enfoque nos estudos sobre o feminismo negro e sua influência como movimento fomentador em prol da mudança do papel da mulher negra perante à sociedade brasileira. Realizar-se-á uma investigação utilizando-se de uma metodologia de análise de discursos de autoras/es que discorrem sobre mulheres negras no feminismo e estudiosos sobre as carreiras jurídicas para as mulheres no Brasil, além de averiguar a partir de dados qualitativos a participação feminina negra no Poder Judiciário. Ao associar o movimento negro e o sistema jurisdicional brasileiro percebe-se as evidências em torno da pequena representatividade feminina negra no Judiciário. Nesse sentido, entende-se que gênero e raça carregam em si a discriminação. O fato de ser mulher, pela disposição social de que o ambiente dos tribunais do Judiciário seja masculino. O fato de ser negra, em que as magistradas encontram dificuldade de serem afirmadas como juízas, na recusa da aceitação dos fenótipos protagonizados por elas, dentre eles, o cabelo cacheado/crespo ou trançado e a cor da sua pele (GOMES, 2018). Portanto, o estudo aponta a representatividade feminina negra nos ambientes do Judiciário como procedência na mudança do espaço jurisdicional e acima de tudo do estereótipo da mulher negra, averiguando os fatores que implicam na existência da discriminação de gênero e raça.
Descrição: The politic-social structure of society establishes the professional profile of men and women and predetermines which places one and/or the other should be part of. In the Judiciary environment there is also this notion of space, in which its spheres reaffirm the sexist-racist consciousness of the institutions, highlighting the inequalities and challenges of women, particularly black women in the exercise of their professional skills. From this perspective, the research seeks to analyze black female participation in the spaces of the Judiciary in Brazil, focusing on studies on black feminism and its influence as a movement that promotes changing the role of black women in Brazilian society. An investigation will be carried out using a methodology of analysis of discourses of authors who discuss black women in feminism and scholars on legal careers for women in Brazil, in addition to investigating the participation from qualitative data black female in the Judiciary. When associating the black movement and the Brazilian judicial system, one can see the evidence surrounding the small representation of black women in the Judiciary. In this sense, it is understood that gender and race carry discrimination. The fact of being a woman, due to the social provision that the environment of the Judiciary courts is male. The fact of being black, in which judges find it difficult to be affirmed as judges, in the refusal to accept the phenotypes played by them, including curly/kinky or braided hair and the color of their skin (GOMES, 2018). Therefore, the study points to black female representation in the Judiciary as a basis for changing the jurisdictional space and, above all, the stereotype of black women, investigating the factors that imply the existence of gender and racial discrimination.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/7380
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