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Título: A MULHER NA PROSA REGIONALISTA; perfis das mulheres no romance Fogo Morto, de José Lins do Rêgo
Título(s) alternativo(s): THE WOMAN IN REGIONALIST PROSE; profiles of women in the novel Fogo Morto, by José Lins do Rêgo
Autor(es): RODRIGUES, Vilmara Karolainy
Palavras-chave: Feminino;
Patriarcado;
Identidade;
Literatura regionalista;
Fogo Morto
feminine;
patriarchy;
identity;
regionalist literature;
dead fire
Data do documento: 17-Fev-2023
Editor: UFMA
Resumo: O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem por objeto de análise o romance Fogo Morto (2018), de José Lins do Rego, o qual foi ambientado na sociedade açucareira nordestina e, nesse cenário, encontram-se figuras femininas que protagonizam a narrativa por trás de personagens masculinos. O objetivo geral foi analisar os perfis das mulheres em Fogo Morto (2018), de José Lins do Rego. Para isso foi usada pesquisa do tipo bibliográfica, a partir da leitura de Perrot (2006), Butler (2018), Bourdieu (2012), Spivak (2012), Del Priore (2004, 2011), Albuquerque Júnior (2001, 2005) e Coutinho (1969), entre outros, além de seguir a abordagem qualitativa de pesquisa. Portanto, compreendeu-se que os perfis femininos na obra reguiana de certa forma seguem os estereótipos atribuídos ao feminino nas sociedades patriarcais. Contudo, são mulheres que algumas vezes assumem o espaço e a voz dos homens, mesmo na velhice têm pulso de mando como dona Mariquinha que administrara o Engenho Santa Fé porque o genro não sabia e/ ou dona Amélia que diante da inércia do marido, o coronel Lula de Holanda, gerencia os negócios da família. Dona Sinhá, que vez ou outra levanta a voz contra o marido para defender a filha Marta, inclusive tem a coragem de deixar o marido, já na velhice e vai embora para cuidar da filha que enlouquecera após espancada pelo pai, e este se suicida. Como semelhante e contraponto temos ainda dona Adriana, tangida da seca, esposa do capitão Vitorino, trabalha e sustenta a casa, única mãe a ter filho homem e que sente a necessidade de cuidar do marido. Portanto, mulheres que fragmentam a estrutura patriarcal dos engenhos e mostram uma identidade em crise, mas em contraponto às mulheres do passado que silenciavam e aos homens que fracassam o ideal de masculinidade.
Descrição: This Course Completion Work analyzes the novel Fogo Morto (2018), by José Lins do Rego, which was set in the northeastern sugar society and, in this scenario, there are female figures who lead the narrative behind male characters. The general objective was to analyze the profiles off women in Fogo Morto (2018), by José Lins do Rego. For this, bibliographical research was used, based on the reading off Perrot (2006), Butler (2018), Bourdieu (2012), Spivak (2012), Del Priore (2004, 2011), Albuquerque Júnior (2001, 2005) and Coutinho (1969), among others, in addition to following the qualitative research approach. Therefore, it was understood that the female profiles in the Reguian work do not follow the stereotypes attributed to the feminine in patriarchal societies, they are women who assume the space and voice of men, and even in old age, they have a command pulse like Dona Mariquinha who managed Engenho Santa Faith because the son-in-law did not know and/or Dona Amélia who, given her husband's inertia, Colonel Lula de Holanda, manages the Family business. Dona Sinhá, who occasionally raises her voice against her husband to defend her daughter Marta, even dares to leave her husband, already in old age and leaves to take care of her daughter who went crazy after being beaten by her father, who commits suicide. As a similar counterpoint, we also have Dona Adriana, touched by the drought, Captain Vitorino's wife, who works and supports the house, the only mother to have a male child, and who feels the need to take care of her husband. Therefore, women who fragment the patriarchal structure off the mills show an identity in crisis, but in contrast to the women off the past who were silent and men who fail the ideal of masculinity.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/7518
Aparece nas coleções:TCC de Graduação em Letras/ Língua Portuguesa do Campus de Bacabal

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