CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE GRÃOS SOJA (Glycine max (L.) Merrill) E MILHO (Zea mays) NA MESORREGIÃO LESTE MARANHENSE E CAPACIDADE ESTÁTICA DAS UNIDADES ARMAZENADORAS

Abstract

O Maranhão se destacou nas últimas décadas, desempenhando um papel importante na expansão agrícola no Brasil. Dentre a sua extensão territorial, destaca-se Mesorregião Leste Maranhense com predominância do Bioma Cerrado, formado por 6 Microrregiões e 44 municípios. Com um alto índice de desenvolvimento da produção agrícola principalmente dos grãos soja (Glycine max (L.) Merrill) e milho (Zea mays), o armazenamento da produção se tornou um dos fatores indispensáveis para que não haja perda na qualidade do produto desde a colheita até o seu destino final. Pela importância da região e pelo aumento da produtividade de grãos, objetivou-se este estudo realizar um levantamento da produção de grãos e correlacionar com a capacidade estática das unidades armazenadoras presentes na região. Para embasamento deste estudo, selecionado por meio de pesquisa exploratória, foram realizados levantamentos de dados do Instituto Brasileiro de Geográfica Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) compilados em tabelas e gráficos e analisados de forma descritiva. Buscou-se enfatizar a capacidade estática e a quantidade de unidades de armazenadoras, o déficit de capacidade, bem como a produtividade de soja e milho na Mesorregião ao longo de um período de 11 anos, de 2011 a 2021. A Mesorregião Leste Maranhense apresenta uma taxa de crescimento da produção agrícola em mais 90% em relação ao período de estudo, encerrando a safra 2021/22 em 459.011 toneladas (t) e uma quantidade baixa no número de unidades armazenadoras com apenas 29 armazéns, em relação a capacidade estática total do estado, o Leste tem uma participação de apenas 4,66%. Diante do aumento da produção de grãos no Leste Maranhense, se faz necessário o investimento em infraestrutura de armazenagem em toda a mesorregião.