Educação Física Escolar no período da Pandemia da Covid – 19: Os impactos no retorno presencial

Abstract

A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças na vida das pessoas. E durante o retorno presencial muitas dúvidas surgiram em relação as aulas, de como eram ministradas. Pelo fato de que a pandemia revelou muitas desigualdades de acesso aos estudos havendo muitas perdas educacionais. A Educação Física Escolar vem se deparando com muitas dificuldades, que provavelmente devem persistir no retorno às aulas presenciais em um curto ou longo período. Desta forma, o presente trabalho “Educação Física Escolar no período da Pandemia da Covid – 19: os impactos no retorno presencial.”, tem como objetivo analisar a realidade das aulas de Educação Física nas escolas após o retorno presencial. De forma mais específica, buscou-se identificar as limitações e dificuldades encontradas pelos profissionais e também pelos discentes e observar se há dificuldades pedagógicas e práticas com o retorno presencial. Realizou-se uma revisão bibliográfica, onde os conteúdos foram retirados de três bases de dados, Google Acadêmico, Scielo e Capes, utilizando como busca as palavras chaves: “Educação física ”e “ Retorno presencial”. Foram incluídos nessa pesquisa artigos e trabalhos de conclusão de curso que se relacionem com a pergunta norteadora da pesquisa e de todos os tipos que estivessem restritas ao idioma Português, de janeiro de 2021 a janeiro de 2023. Diante da pesquisa realizada, pode - se observar algumas dificuldades encontradas com o retorno presencial, como: distanciamento emocional entre alunos e professores, havendo a necessidade destes retomarem laços afetivos;dos professores terem que desenvolver novas metodologias para atender aos alunos, desconstruindo o seu método de ensino e tentando se inovar; dos alunos terem dificuldades em realizar determinada atividade imposta pelo professor, sendo observada uma reduzida aptidão física dos alunos. A volta à escola é acompanhada de um sentimento de angustia por parte dos professores, pelo fato das escolas não possuírem estruturas adequadas para que, com segurança e com os procedimentos corretos, recebessem ambos os profissionais da educação e alunos.