Vacinação contra o HPV e sua relação com morbidades relacionadas à ocorrência de câncer de colo do útero em Imperatriz

Abstract

Objetivo: analisar a situação vacinal contra o Papilomavírus Humano (HPV) no município de Imperatriz e observar se o esforço do Ministério da Saúde no âmbito das campanhas de vacinação contra o HPV gerou impactos significantes em morbidades relacionadas ao câncer de colo de útero. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por meninas de 9 a 14 anos, vacinadas com a primeira e/ou segunda dose da vacina anti-HPV. O recorte temporal foi de 2014 a 2021. Os dados foram coletados dos seguintes sistemas: SI-PNI Web, IBGE, SIH-SUS e do SISCAN. Resultados: Apenas 58,76% (7.232), de meninas receberam a segunda dose, não atingindo a meta estipulada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). As dificuldades em cumprir as metas de vacinação evidenciaram presença de epitélio metaplásico ao longo dos anos. Além de não terem também evidenciados diminuição de gastos com exames e internações hospitalares, já que as mesmas se mantiveram instáveis ao longo dos anos. Conclusão: O presente trabalho, relacionou a insuficiência na vacinação com o crescente número de alterações aos exames colposcópicos e, com o consequente, gastos hospitalares em casos de câncer de colo do útero.