ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA ACERCA DO DIAGNÓSTICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Abstract

Introdução: Segundo o DSM-5, o Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por déficits persistentes na comunicação social e na interação em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Ademais, o TEA não está tendo o destaque necessário atualmente, mesmo sendo abordado nas universidades brasileiras, permitindo a formação de médicos incapacitados a diagnosticarem o transtorno. Objetivo: Analisar o conhecimento acadêmico sobre diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista, entre estudantes de Medicina da Universidade Federal do Maranhão-Campus Imperatriz. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo transversal, realizado através da aplicação de formulários entre acadêmicos do primeiro ao sexto ano. Inicialmente, os dados foram tabulados no software Microsoft Office Excel (versão 365®) e posteriormente exportados ao programa estatístico de acesso aberto R Studio (R Core Team, 2022®). Os dados foram descritos em frequências brutas (n) e relativas (%). A significância estatística foi estabelecida em P<0,05. Resultados: De modo geral, 87,07% dos discentes responderam que consideram insuficiente seu conhecimento acerca do TEA, 97% não consideram que o conteúdo de TEA durante a formação deixa o profissional habilitado para o diagnóstico. Outrossim, a maior parcela dos acadêmicos entrevistados apontou assertivamente grande parte das questões contidas no questionário, o que demonstra um ótimo conhecimento sobre o tema. Conclusão: Os dados evidenciaram que os participantes demonstraram um nível de preparação adequado em relação à identificação de sinais e sintomas do TEA.