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http://hdl.handle.net/123456789/7796
Título: | CARACTERIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA ATENÇÃO OBSTÉTRICA NA PERCEPÇÃO DE PUÉRPERAS |
Título(s) alternativo(s): | CHARACTERIZATION OF THE PRACTICES OF HEALTH PROFESSIONALS IN OBSTETRIC CARE IN THE PERCEPTION OF PUERPERAL WOMEN |
Autor(es): | RIBEIRO, Tays Campos |
Palavras-chave: | Parto humanizado; Obstetrícia; Período pós-parto Humanized birth; Obstetrics; Postpartum Period |
Data do documento: | 19-Dez-2023 |
Editor: | UFMA |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Às técnicas obstétricas humanizadas desenvolvidas por meio das boas práticas caracterizam-se como atitudes que visam promover uma experiência mais positiva do parto e são uma das principais estratégias as mudanças no modelo tecnocrático predominante. OBJETIVO: Caracterizar as práticas realizadas pelos profissionais no momento do parto percebidas pelas puérperas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, de natureza quantitativa, que faz parte de uma pesquisa maior intitulada: Saberes e Experiências das Mulheres em Relação ao Pré-Natal e Trabalho de Parto. Fizeram parte da pesquisa 326 mulheres, em puerpério imediato, internadas no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora das Mercês, no município de Pinheiro, na Baixada Maranhense. A coleta dos dados da pesquisa ocorreu no período de abril a agosto de 2023. Os dados foram tabulados e analisados utilizando o Jamovi 2.3.28. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob parecer de número 5.984-505. RESULTADOS: Em relação às mulheres as práticas prejudiciais, foi presente o uso do cateter venoso periférico (Parto vaginal: 96% e Parto cesáreo: 100%), infusão de ocitocina (Parto vaginal: 55% e Parto cesáreo: 15%), puxo dirigido (Parto vaginal: 82%), manter posição horizontal durante o parto (Parto vaginal: 95%), amniotomia (Parto vaginal: 31% e Parto cesáreo: 3%), manobra de kristeller (Parto vaginal: 30% e Parto cesáreo: 19%), clampeamento precoce do cordão umbilical (Parto vaginal: 92% e Parto cesáreo: 100%) e episiotomia (Parto vaginal: 19%). Quanto às boas práticas, foi pouco frequente ou ausente ocorrência de técnicas como liberdade para adotar a posição de parir mais confortável (Parto vaginal: 5%), a presença do acompanhante durante o parto (Parto vaginal: 8% e Parto cesáreo: 8%) e mamada na primeira hora de vida (Parto vaginal: 47% e Parto cesáreo: 33%). DISCUSSÃO: As recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde para o manejo do trabalho de parto incluem a oferta de líquidos, o estímulo à adoção de posições verticalizadas, liberdade de movimentação, contato pele a pele na primeira hora de vida, acompanhante durante todo o processo de parturição e outros. CONCLUSÃO: Apesar das recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde, as boas práticas de assistência ao parto e trabalho de parto ainda não são empregadas plenamente no local de estudo, havendo a predominância de práticas intervencionistas. |
Descrição: | INTRODUCTION: Humanized obstetric techniques developed through good practices are characterized as attitudes that aim to promote a more positive birth experience and are one of the main strategies for changes in the predominant technocratic model. OBJECTIVE Characterize the practices carried out by professionals at the time of birth as perceived by postpartum women. METHODOLOGY: This is a descriptive and cross-sectional study, of a quantitative nature, which is part of a larger research entitled: Knowledge and Experiences of Women in Relation to Prenatal and Labor. 326 women took part in the research, in the immediate postpartum period, admitted to the Hospital Materno Infantil Nossa Senhora das Mercês, in the municipality of Pinheiro, in Baixada Maranhense. Research data collection took place from April to August 2023. The data was tabulated and analyzed using Jamovi 2.3.28. This study was approved by the Research Ethics Committee, under opinion number 5,984-505. RESULTS: In relation to women, harmful practices were present: the use of peripheral venous catheters (Vaginal birth: 96% and Cesarean birth: 100%), oxytocin infusion (Vaginal birth: 55% and Cesarean birth: 15%), directed pushing ( Vaginal birth: 82%), maintain a horizontal position during birth (Vaginal birth: 95%), amniotomy (Vaginal birth: 31% and Cesarean birth: 3%), Kristeller maneuver (Vaginal birth: 30% and Cesarean birth: 19 %), early clamping of the umbilical cord (Vaginal birth: 92% and Cesarean section: 100%) and episiotomy (Vaginal birth: 19%). Regarding good practices, the occurrence of techniques such as freedom to adopt the most comfortable birth position (Vaginal birth: 5%), the presence of a companion during birth (Vaginal birth: 8% and Cesarean birth: 8%) was infrequent or absent.) and breastfeeding in the first hour of life (Vaginal birth: 47% and Cesarean section: 33%). DISCUSSION: Recommendations from the World Health Organization and the Ministry of Health for managing labor include offering fluids, encouraging the adoption of upright positions, freedom of movement, skin-to-skin contact in the first hour of life, a companion throughout the parturition process and others. CONCLUSION: Despite the recommendations of the World Health Organization and the Ministry of Health, good practices in childbirth and labor care are still not fully employed in the study site, with interventionist practices predominating. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/7796 |
Aparece nas coleções: | TCCs do Curso de Graduação em Enfermagem do Campus de Pinheiro |
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