Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/7875
Título: PREVALÊNCIA DA HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR-INCISIVO (HMI) EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES BRASILEIROS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE
Título(s) alternativo(s): PREVALENCE OF MOLAR-INCISOR HYPOMINERALIZATION (MIH) IN BRAZILIAN CHILDREN AND ADOLESCENTS: A SYSTEMATIC REVIEW AND META-ANALYSIS
Autor(es): MENDES, Rodrigo Costa
Palavras-chave: Hipomineralização Molar-Incisivo;
Prevalência;
Crianças;
Adolescentes
Molar-Incisor Hypomineralization;
Prevalence;
Children;
Adolescents
Data do documento: 18-Dez-2023
Editor: UFMA
Resumo: A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) é uma condição que pode causar desconforto, sensibilidade, dor e comprometimento estético nos pacientes afetados. A etiologia da HMI ainda não é completamente esclarecida, e fatores como problemas de saúde durante a gestação e idade materna avançada foram associados ao seu desenvolvimento. A prevalência mundial é estimada em 13,5% e no Brasil, a prevalência nacional ainda não tinha sido estabelecida por falta de estudos que reunissem os resultados encontrados nos diversos estados brasileiros, o que dificulta a criação de políticas públicas e o entendimento dessa alteração como um problema de Saúde Pública. O objetivo principal do estudo foi identificar a prevalência da HMI em crianças e adolescentes brasileiros, bem como estabelecer sua distribuição por sexo e região do país. A revisão teve seu protocolo registrado na plataforma PROSPERO e utilizou as diretrizes PRISMA e MOOSE para sua confecção. A busca dos estudos foi realizada nos bancos de dados eletrônicos Medline, PubMed, Scopus, Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (LILACS), EMBASE, Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), Biblioteca Cochrane, Web of Science e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A literatura cinza (teses e dissertações) também foi explorada por meio das bases de dados do Núcleo de Pesquisa de Produção Científica – ECA/USP (NPC.ECA.USP) e do ProQuest. A seleção dos artigos e a avaliação do risco de viés, que utilizou a Ferramenta de Avaliação Crítica de Estudos Transversais Analíticos do Joanna Briggs Institute (JBI), foram realizadas por dois revisores independentes e calibrados. Foram incluídos 19 estudos do tipo observacionais, sendo sete da região Sudeste, cinco da região Nordeste, três da região Centro-oeste, três da região Sul e um estudo da região Norte. As análises de prevalência e meta-análise foram realizadas no software JAMOVI. A prevalência de HMI na população brasileira foi estimada em 15,8%. Separando por gênero, a taxa de prevalência é de 18,7% em homens e 17,9% em mulheres. Em relação às regiões do país, o Sudeste teve a prevalência mais alta, com 19,4%, seguido pelo Nordeste com 16,7%, Sul com 13,0% e Centro-oeste com 11,4%. A região Norte não teve a prevalência estabelecida. O resultado obtido de 15, 8% prevalência está de acordo com o contexto mundial, houve uma maior prevalência entre homens e o Sudeste obteve os índices mais elevados dentre as regiões, tais informações podem auxiliar a criação de políticas públicas personalizadas às necessidades regionais e nacionais.
Descrição: Molar-Incisor Hypomineralization (MIH) is a condition that can cause discomfort, sensitivity, pain, and aesthetic impairment in affected patients. The etiology of MIH is not yet fully understood, and factors such as health problems during pregnancy and advanced maternal age have been associated with its development. The worldwide prevalence is estimated at 13.5% and in Brazil, the national prevalence had not yet been established due to the lack of studies that gathered the results found in the various Brazilian states, which makes it difficult to create public policies and understand this alteration as a Public Health problem. The main objective of the study was to identify the prevalence of MIH in Brazilian children and adolescents, as well as to establish its distribution by sex and region of the country. The review had its protocol registered on the PROSPERO platform and used the PRISMA and MOOSE guidelines for its preparation. The search for studies was conducted in the electronic databases Medline, PubMed, Scopus, Latin American Literature in Health Sciences (LILACS), EMBASE, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Virtual Health Library (BIREME), Cochrane Library, Web of Science and the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES). Gray literature (theses and dissertations) was also explored through the databases of the Center for Scientific Production Research – ECA/USP (NPC.ECA.USP) and ProQuest. The selection of articles and the assessment of risk of bias, which used the Critical Appraisal Tool for Analytical Cross-Sectional Studies of the Joanna Briggs Institute (JBI), were performed by two independent and calibrated reviewers. Nineteen observational studies were included, seven from the Southeast region, five from the Northeast region, three from the Central-West region, three from the South region and one study from the North region. The prevalence analyses and meta-analysis were performed using the JAMOVI software. The prevalence of MIH in the Brazilian population was estimated at 15.8%. When separated by gender, the prevalence rate is 18.7% in men and 17.9% in women. Regarding the regions of the country, the Southeast had the highest prevalence, with 19.4%, followed by the Northeast with 16.7%, the South with 13.0% and the Central-West with 11.4%. The North region did not have a prevalence established. The result obtained of 15.8% prevalence is in accordance with the global context, there was a higher prevalence among men and the Southeast had the highest rates among the regions. Such information can help create public policies tailored to regional and national needs.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/7875
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