OS EFEITOS DA FOTOBIOMODULAÇÃO NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR MUSCULAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Abstract

A disfunção temporomandibular muscular é uma condição que afeta negativamente a qualidade de vida de inúmeros indivíduos, tendo um diagnóstico complexo e tratamentos multifatoriais. Com a evolução da tecnologia e a ampla variedade de materiais na odontologia, diversas formas de tratamentos foram empregados. Nesse contexto, destaca-se a fotobiomodulação, a qual é usada como recurso terapêutico em diferentes tratamentos. O objetivo deste trabalho consiste em discutir a literatura atualizada sobre os efeitos da fotobiomodulação na qualidade de vida de pacientes com disfunção temporomandibular muscular. Refere-se a uma revisão integrativa da literatura, conduzida através de uma busca computadorizada realizada nas bases de dados bibliográficas: BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), PubMed, Scielo, Periódicos Capes e Google Acadêmico por meio dos seguintes descritores: temporomandibular joint disorders; laser therapy ; quality of life; muscle tissue; síndrome da articulação temporomandibular; terapia a laser e qualidade de vida. Alcançou-se um total de 90 artigos, destes ficaram 61 para a leitura dos títulos e resumo, após a remoção das duplicadas. Foram selecionados 45 artigos para leitura na íntegra que atenderam aos requisitos estabelecidos. A amostra final foi composta por 7 artigos que contemplaram o estudo, publicados entre os anos de 2018 a 2023. Após a análise da literatura, observou-se resultados em sua maioria satisfatórios quanto ao uso da laserterapia em pacientes com DTM muscular, se destacando avanços na abertura bucal e limiar de dor. Tal fato, se deve aos efeitos do laser em agir diretamente sobre as terminações nervosas, tendo como consequência uma maior manutenção da analgesia. Ainda, o seu uso interfere na qualidade de vida, sendo medida através de escalas, com resultados positivos na redução dos sintomas álgicos e proporcionando melhora nas funções do sistema estomatognático e portanto, por meio desses instrumentos avaliando não apenas a dor física, mas também aspectos funcionais, psicológicos e sociais. No entanto, observa-se diferenças entre os protocolos de aplicação e escalas de avaliação da qualidade de vida, o que dificulta a sumarização dos resultados obtidos.