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Título: anorama das histerectomias realizadas através do Sistema Único de Saúde do Maranhão entre 2011 e 2020
Título(s) alternativo(s): Overview of hysterectomies performed through the Unified Health System of Maranhão between 2011 and 2020
Autor(es): MAFRA, Juliana Lage Yule
Palavras-chave: Histerectomia;
Histerectomia Vaginal;
Saúde da Mulher;
Ginecologia;
Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia
Hysterectomy;
Hysterectomy;
Vaginal;
Women's Health;
Gynecology;
Gynecologic Surgical Procedures
Data do documento: 2-Out-2023
Editor: UFMA
Resumo: A histerectomia, procedimento de remoção cirúrgica do útero, é o segundo procedimento cirúrgico ginecológico mais comum realizado entre as mulheres em idade reprodutiva no Brasil e evoluiu para vários tipos de procedimentos, cada um com seus próprios benefícios e limitações. De acordo com o DATASUS, no ano de 2017 foram executadas 49.121 cirurgias para retirada total do útero pelo Sistema Único de Saúde. Nesse cenário, este estudo busca analisar o perfil e tendência das histerectomias realizadas no Maranhão, através do Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2011 e 2020. Trata-se de um estudo descritivo e analítico de corte transversal realizado no estado do Maranhão, utilizando dados disponibilizados na plataforma online do DATASUS. No período considerado neste estudo foram registradas 56.667 internações para realização do procedimento de retirada do útero em residentes do estado do Maranhão. Nota-se irregularidade dos registros e a ausência de variáveis importantes para a análise socioeconômica. A faixa etária de 40 a 59 anos foi a mais representativa na amostra (63,2%) e a raça/cor mais prevalente foi a parda (46,2%). O procedimento mais frequente foi a histerectomia total (62,63%), seguida da histerectomia com anexectomia (23,86%) e da histerectomia por via vaginal (5,68%). Entre os diagnósticos predominou a leiomiomatose uterina (63,7%), seguida das neoplasias malignas do útero (9%) e endometriose (7,13%). Os dados coletados, de maneira geral, estão alinhados com a literatura disponível. Traçar um perfil epidemiológico que descreva com precisão aspectos socioeconômicos e clínicos da população que realiza a cirurgia é desafiador, pois os registros em bancos de dados hospitalares ou fontes de dados secundárias não são uniformes e carecem de diversas informações.
Descrição: Hysterectomy, a procedure for surgically removing the uterus, has a history fraught with events obscured by the passage of time. There are accounts of its realization in 50 BC. by Themison of Athens and, later, by several other physicians, mainly in obstetric emergencies. Hysterectomy is currently the second most common gynecological surgical procedure performed among women of reproductive age in Brazil and has evolved into several types of procedures, each with its own benefits and limitations. According to DATASUS, in 2017, 49,121 surgeries were performed for total removal of the uterus by the Unified Health System. In this scenario, this study seeks to analyze the profile and trend of hysterectomies performed in Maranhão, through the Unified Health System (SUS), between 2011 and 2020. This is a descriptive and analytical cross-sectional study carried out in the state of Maranhão, using data available on the DATASUS online platform. In the period considered in this study, 56,667 hospitalizations were registered for the procedure of removal of the uterus in residents of the state of Maranhão. There is an irregularity in the records and the absence of important variables for the socioeconomic analysis. The age group from 40 to 59 years old was the most representative in the sample (63.2%) and the most prevalent race/color was brown (46.2%). The most frequent procedure was total hysterectomy (62.63%), followed by hysterectomy with adnexectomy (23.86%) and vaginal hysterectomy (5.68%). Among the diagnoses, uterine leiomyomatosis predominated (63.7%), followed by malignant neoplasms of the uterus (9%) and endometriosis (7.13%). The data collected, in general, are in line with the available literature. Drawing an epidemiological profile that accurately describes the socioeconomic and clinical aspects of the population undergoing surgery is challenging, as records in hospital databases or secondary data sources are not uniform and lack a variety of information.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/8052
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