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Título: MORBIDADE E MORTALIDADE HOSPITALAR DA EPILEPSIA NO BRASIL DE 2017 A 2021
Título(s) alternativo(s): HOSPITAL MORBIDITY AND MORTALITY OF EPILEPSY IN BRAZIL FROM 2017 TO 2021
Autor(es): COSTA, Beatriz Fontenelle
Palavras-chave: Epilepsia;
Epidemiologia;
Morbimortalidade
Epilepsy;
Epidemiology;
Morbimortality
Data do documento: 16-Dez-2022
Editor: UFMA
Citação: DOI 10.15406/jnsk.2024.14.00587
Resumo: A epilepsia é uma doença caracterizada por uma predisposição permanente do cérebro em gerar crises epilépticas (CE), em que há uma ocorrência transitória de sinais ou sintomas relacionados a uma atividade neuronal anormal, que podem acarretar consequências cognitivas, psicológicas, neurobiológicas e sociais, estando associadas a riscos aumentados de mortalidade, comorbidades psiquiátricas (sobretudo depressão e ansiedade) e problemas psicossociais. Em nosso país, ainda precisamos compreender melhor suas características epidemiológicas. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil epidemiológico da morbimortalidade hospitalar da epilepsia no Brasil no período de 2017 a 2021. Foi realizado estudo epidemiológico com dados secundários do DATASUS- Ministério da Saúde para investigação das variáveis associadas. Os dados foram expressos em números absolutos, percentuais e estatística descritiva e tabulados em planilha excel e exportados ao programa Bioestat 5.3 para realização da estatística descritiva. Ocorreram 263988 internações por epilepsia no Brasil, de 2017-2021, com 6484 óbitos. O pico ocorreu em 2019(n=55821 internações). A região sudeste teve maior prevalência com n=107416 internações, seguida pelo Nordeste(n=64902) e Sul(n=55106). O sexo masculino foi mais afetado com 58% da amostra. Qaunto àraça, foi mais frequente em pardos -39,33% e brancos-32,63%. A faixa etária com maior internação foi de 1 a 4 anos-17%, seguida pela faixa etária de 40-49 anos e 50- 59 anos – 10% cada. Os gastos com tais internações totalizaram r$ 223.443.589,70. Espera-se assim, diante dos resultados apresentados sobre as internações e óbitos por epilepsia no Brasil, tais dados venham a ser utilizados para melhorias no manejo da doença junto aos acadêmicos e profissionais de saúde e possam fundamentar, epidemiologicamente o direcionamento de políticas públicas a fim de se que essas políticas públicas possam minimizar os danos de tais patologias e sempre que possível preveni-las e minimizar sequelas, reduzindo assim os óbitos a médio e longo prazo e também reduzir custos.
Descrição: Epilepsy is a disease characterized by a permanent predisposition of the brain to generate epileptic seizures (EC), in which there is a transient occurrence of signs or symptoms related to abnormal neuronal activity, which can lead to cognitive, psychological, neurobiological and social consequences, being associated with increased risks of mortality, psychiatric comorbidities (especially depression and anxiety) and psychosocial problems. In our country, we still need to better understand its epidemiological characteristics. Thus, the objective of this research was to study the epidemiological profile of hospital morbidity and mortality from epilepsy in Brazil from 2017 to 2021. An epidemiological study was carried out with secondary data from DATASUS- Ministry of Health to investigate the associated variables. Data were expressed in absolute numbers, percentages and descriptive statistics and tabulated in an excel spreadsheet and exported to the Bioestat 5.3 program to perform descriptive statistics. There were 263988 hospitalizations for epilepsy in Brazil, from 2017-2021, with 6484 deaths. The peak occurred in 2019 (n=55821 admissions). The Southeast region had the highest prevalence with n=107416 hospitalizations, followed by the Northeast(n=64902) and South(n=55106). Males were more affected with 58% of the sample. Regarding race, it was more frequent in browns -39.33% and whites -32.63%. The age group with the highest number of hospitalizations was 1 to 4 years old - 17%, followed by the age group 40-49 years old and 50-59 years old - 10% each. Expenses with such hospitalizations totaled R$ 223,443,589.70. It is therefore expected, given the results presented on hospitalizations and deaths due to epilepsy in Brazil, that such data will be used for improvements in the management of the disease with academics and health professionals and may epidemiologically support the direction of public policies in order to that these public policies can minimize the damage caused by such pathologies and, whenever possible, prevent them and minimize sequelae, thus reducing deaths in the medium and long term and also reduce costs.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/8115
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