Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/8175
Título: Efeitos do alimento inerte e vivo enriquecidos com microalgas na sobrevivência e desenvolvimento de larvas de Trachelyopterus galeatus
Título(s) alternativo(s): Effects of inert and live food enriched with microalgae on survival and development of Trachelyopterus galeatus larvae
Autor(es): MOREIRA, Angela Lindoso
Palavras-chave: aquicultura;
enriquecimento;
Thalassiosira sp;
Haematococcus pluvialis;
aquaculture;
enrichment;
Thalassiosira sp;
Haematococcus pluvialis.
Data do documento: 9-Jul-2024
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Citação: DOI https://link.springer.com/journal/10499/submissionguidelines#Instructions%20for%20Authors
Resumo: RESUMO: O início da alimentação exógena é crítico na larvicultura de peixes devido ao desenvolvimento do aparelho digestivo das larvas, que necessitam de alimento adequado. Compreender a larvicultura de T. galeatus é essencial para consolidar sua cadeia produtiva e fomentar o seu cultivo. A produção de larvas é um desafio central para a piscicultura, pois fornece os juvenis necessários para a engorda. A dieta influencia o crescimento, a sobrevivência e diversos aspectos fisiológicos e comportamentais das larvas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes dietas, incluindo alimentos inertes e alimentos vivos enriquecidos ou não com microalgas, sobre a sobrevivência e desempenho larval na primeira alimentação exógena de T. galeatus. O experimento foi conduzido de forma inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (dietas) distintos: inanição, larvas sem alimentação (I); alimentação inerte com ração comercial (R); náuplios de Artemia franciscana (A); náuplios de A. franciscana enriquecidos com a microalga Thalassiosira sp. (AT) e náuplios de A. franciscana enriquecidos com a microalga Haematococcus pluvialis (AH). Cada tratamento foi replicado em quatro unidades independentes. As larvas (5.20 ± 0.0005 mg; 7.56 ± 0.51 mm) foram estocadas em densidades de 4.000 larvas m-3 (n = 50 larvas por tanque) e a biomassa inicial para cada tanque foi de 260 mg. As larvas foram alimentadas quatro vezes ao dia com ração comercial em pó para larvas de peixes, a 15% da biomassa, e com os náuplios de artêmia com e/ou sem enriquecimento das microalgas na densidade de 400 A. franciscana larva-1.dia-1. Após a verificação dos pré-requisitos de normalidade e homocedasticidade, foram realizadas análises de variância (ANOVA one-way) seguidas do teste de Tukey (P < 0.05) para investigar diferenças significativas na sobrevivência e desempenho larval entre os tratamentos. Os resultados mostraram que o tratamento AH teve os melhores índices de peso médio final, biomassa final, ganho de biomassa, sobrevivência e desenvolvimento morfométricos, seguido pelos tratamentos AT e A. Os tratamentos com alimentos vivos, enriquecidos ou não com microalgas, tiveram sobrevivência significativamente maior que os tratamentos I e R. Conclui-se que o alimento vivo enriquecido com microalgas é essencial para o desempenho larval de T. galeatus, especialmente com a microalga H. pluvialis. Esses dados indicam a inviabilidade da cadeia produtiva da espécie alimentada apenas com ração.__ABSTRACT: The initiation of exogenous feeding is critical in fish larviculture due to the developing digestive system of the larvae, which require suitable food. Understanding the larviculture of T. galeatus is essential to consolidate its production chain and promote its cultivation. Larval production is a central challenge in aquaculture as it provides the necessary juveniles for grow-out. Diet plays a fundamental role, influencing the growth, survival, and various physiological and behavioral aspects of the larvae. The objective of this study was to evaluate the effect of different diets, including inert and live feeds enriched or not with microalgae, on the survival and larval performance during the first exogenous feeding of T. galeatus. The experiment was conducted in a completely randomized design with five distinct treatments (diets): starvation, larvae without feeding (I); inert feeding with commercial feed (R); nauplii of Artemia franciscana (A); nauplii of A. franciscana enriched with the microalga Thalassiosira sp. (AT); and nauplii of A. franciscana enriched with the microalga Haematococcus pluvialis (AH). Each treatment was replicated in four independent units. The larvae (5.20 ± 0.0005 mg; 7.56 ± 0.51 mm) were stocked at densities of 4.000 larvae m-3 (n = 50 larvae per tank) with an initial biomass of 260 mg per tank. The larvae were fed four times a day with powdered commercial feed for fish larvae, at 15% of the biomass, and with Artemia nauplii with or without microalgae enrichment at a density of 400 A. franciscana larvae-1.day-1. After verifying the prerequisites of normality and homoscedasticity, one-way ANOVA followed by Tukey’s test (P < 0.05) were performed to investigate significant differences in larval survival and performance among treatments. The results showed that the AH treatment had the best final mean weight, final biomass, biomass gain, survival, and morphometric development, followed by the AT and A treatments. Treatments with live feed, enriched or not with microalgae, had significantly higher survival rates than the I and R treatments. In conclusion, live feed enriched with microalgae is essential for the larval performance of T. galeatus, especially with the microalga H. pluvialis. These data indicate the impracticality of the production chain of the species when fed only with commercial feed.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/8175
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