ANÁLISE DO PERFIL DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA DE PULMÃO NO BRASIL DE 2018 A 2022

Abstract

O câncer de pulmão está entre um dos mais relevantes para saúde pública, pois possui uma ligação intrínseca com o tabagismo, fator isolado causador do câncer. Além de ter alta prevalência e mortalidade, gerando impacto significativo na qualidade de vida. Esse estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico da mortalidade por câncer de pulmão no Brasil entre 2018 e 2022. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e com abordagem quantitativa, que abrange os casos de mortalidade de todo Brasil no período determinado entre os anos de 2018 e 2022, abordando as variáveis: região, sexo, faixa etária, escolaridade e raça/cor. Os dados foram tabulados pelo sistema TabWin e organizados em planilhas do software Microsoft Office Excel para a realização da análise descritiva da frequência relativa e absoluta dos dados em questão. Entre 2018 e 2022, o Brasil registrou 144.754 óbitos por neoplasias malignas de brônquios e pulmões, representando 1,9% das mortes no período. A maioria dos óbitos ocorreu no Sudeste (65.892) e Sul do Brasil (34.309), onde o tabagismo é mais prevalente. Entre idosos de 60 a 79 anos (61,36%). Os homens foram os mais afetados (55,79%). A cor branca predominou entre os óbitos (59,87%), e a maior incidência foi entre pessoas com 4 a 7 anos de escolaridade (23,84%). Comparando dados do DATASUS com a literatura, o câncer de pulmão destaca-se pela alta mortalidade e incidência. A mortalidade é maior em homens, mas está aumentando entre mulheres devido ao aumento do consumo de tabaco. Idosos, especialmente acima de 70 anos, são os mais afetados, com maiores incidências em pessoas com menor escolaridade. Portanto, a implementação de medidas educativas e de políticas públicas são essenciais para reverter a incidência de câncer de pulmão.