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Título: ÓBITOS POR INSUFICIÊNCIA RENAL NO BRASIL, NO PERÍODO DE 2013 A 2022
Título(s) alternativo(s): DEATHS FROM RENAL FAILURE IN BRAZIL, FROM 2013 TO 2022
Autor(es): ALMEIDA, Arianne Bressan
Palavras-chave: Insuficiência Renal;
Mortalidade;
Epidemiologia
Renal Failure;
Mortality;
Epidemiology
Data do documento: 11-Jul-2024
Editor: UFMA
Resumo: Anteriormente denominada insuficiência renal aguda, a lesão renal aguda (LRA) representa um problema de saúde pública mundial com altas taxas de mortalidade, além de apresentar altos custos para a saúde, com maior tempo de internação e possibilidade de evolução para doença renal crônica em longo prazo. A despeito do avanço no conhecimento do mecanismo fisiopatológico da LRA e de seu tratamento, a mortalidade associada à doença ainda permanece elevada (entre 30 e 50%). O presente trabalho tem o objetivo de estudar os óbitos por insuficiência renal no Brasil, de 2013 a 2022. Trata-se de um estudo epidemiológico com dados obtidos a partir do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O número de óbitos por lesão renal aguda se mostrou maior no sexo masculino (54,2%) e na faixa etária dos 80 anos ou mais. Na categoria cor/raça, as cores branca e parda apresentaram maior número de óbitos. No somatório das macrorregiões do Brasil, o ano de 2022 teve o maior número de óbitos, e a região Sudeste liderou o total de óbitos no período. Avaliando a mortalidade proporcional de cada região separada, os números variam de 0,28% (nordeste/2013) a 0,52% (norte/2022). Na categoria nível de escolaridade, a faixa de escolaridade de 1 a 3 anos lidera o número de óbitos, seguida da faixa de 4 a 7. Em relação aos óbitos por LRA de acordo com o estado civil, os casados representaram a maior parcela (33,3%), seguidos pelos viúvos (29,15%). Em conclusão avaliando-se o perfil dos óbitos por Lesão Renal Aguda, a maioria dos óbitos foi relacionada à população masculina, com aumento progressivo da mortalidade conforme aumento da faixa etária. Sudeste e Sul lideram a mortalidade proporcional, enquanto Norte, Nordeste e Centro- Oeste apresentam taxas similares. O nível de escolaridade se mostrou fator relevante nesse cenário, com maior número de óbitos na população com menor nível de escolaridade.
Descrição: Previously called acute renal failure, acute kidney injury (AKI) represents a global public health problem with high mortality rates, in addition to presenting high health costs, with longer hospital stays and the possibility of progression to chronic kidney disease over a long period of time. term. Despite advances in knowledge of the pathophysiological mechanism of AKI and its treatment, mortality associated with the disease still remains high (between 30 and 50%). The present work aims to study deaths due to renal failure in Brazil, from 2013 to 2022. It is an epidemiological study with data obtained from the SUS Hospital Information System (SIH/SUS) available in the IT Department of the Unified Health System (DATASUS). The number of deaths due to acute kidney injury was higher in males (54.2%) and in the age group of 80 years or more. In the color/race category, white and brown colors had the highest number of deaths. In the sum of Brazil's macro-regions, the year 2022 had the highest number of deaths, and the Southeast region led the total number of deaths in the period. Assessing the proportional mortality of each separate region, the numbers vary from 0.28% (northeast/2013) to 0.52% (north/2022). In the education level category, the 1 to 3 years education range leads the number of deaths, followed by the 4 to 7 range. In relation to deaths due to AKI according to marital status, married people represented the largest portion (33 .3%), followed by widowers (29.15%). In conclusion, evaluating the profile of deaths due to Acute Kidney Injury, the majority of deaths were related to the male population, with a progressive increase in mortality as the age group increased. Southeast and South lead in proportional mortality, while North, Northeast and Central-West have similar rates. The level of education proved to be a relevant factor in this scenario, with a higher number of deaths in the population with a lower level of education.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/8398
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