PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS: por uma didática necessária para a formação continuada de professores de língua portuguesa

Abstract

A presente pesquisa expõe discussões sobre concepções de ensino e aprendizagem, compreendendo suas diferenças e principais formas de abordagem. Centra-se na pedagogia dos multiletramentos e sua importância para a formação continuada de professores do ensino de língua portuguesa. Discute fatores que contribuíram, no período da pandemia, para a utilização de estratégias de ensino em que o docente de língua portuguesa foi desafiado à pensar sobre uma pedagogia dos multiletramentos. Discute-se ainda a proposta da gamificação na educação básica, uma abordagem ativa, que ao ser inserida em sala de aula proporciona uma aprendizagem autônoma e ativa, trabalhando com as realidades dos alunos do século XXI. Por fim, enfatiza a importância da formação continuada dentro de uma pedagogia multiletrada por meio do programa Residência Pedagógica, apresentando uma experiência de sala de aula. A temática deste trabalho surgiu a partir das disciplinas de Observação do Ensino de Língua Portuguesa (PCC4) e da disciplina de Metodologias do Ensino de Língua e Literatura (PCC5), ministradas pela professora Dr.ª Eliane Pereira, que abordou as metodologias ativas e as novas ferramentas pedagógicas a serem inseridas dentro do âmbito educacional, destacando a importância de repensar novas práticas de ensino- aprendizagem, que envolve a realidade e os meios de comunicação em que os alunos estão inseridos. Ao longo da pesquisa, buscamos compreender sobre estratégias encontradas nas metodologias ativas de ensino para um ensino que rompa as barreiras com a autonomia dos alunos na sala de aula, além de dialogar sobre a formação de professores com foco numa metodologia ativa, diante desse cenário de transformações e informações dos meios de comunicação em massa. Sua abordagem metodológica, caracteriza-se enquanto pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. Para tanto tivemos como respaldo teórico as propostas de Bacich; Moran (2018), Busarello (2016), Freire (1987), Libaneo (1990), Rojo (2012), dentre outros teóricos.