Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/123456789/8798
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.author | RIBEIRO, Emilly Conceição | - |
dc.date.accessioned | 2025-02-11T17:20:37Z | - |
dc.date.available | 2025-02-11T17:20:37Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-01 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/123456789/8798 | - |
dc.description.abstract | RESUMO: A violência obstétrica consiste em qualquer ato de apropriação do corpo e dos mecanismos reprodutivos femininos por parte da equipe médica, propiciando relações desumanas. A partir da inserção do modelo obstétrico tecnocrático no Brasil, houve um aumento da violência obstétrica. Assim, a disseminação de práticas agressivas e que tornam a mulher coadjuvante do próprio parto contribuem para impactos físicos, mentais e sociais. OBJETIVO: Identificar os impactos desenvolvidos na saúde materna decorrente da violência obstétrica no Brasil. METODOLOGIA: O presente trabalho é uma revisão de literatura integrativa. A pesquisa foi realizada por meio das bases de dados eletrônica SCIELO e BVS Brasil, constando pesquisas entre 2014 e 2023. Foram selecionados artigos publicados na língua portuguesa e/ou inglesa. A busca e a análise dos trabalhos foram sistematizadas pelo diagrama flow. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi obtida uma amostra de 12 artigos, os quais revelaram impactos à saúde psicológica, destacando a depressão pós-parto e o transtorno de estresse pós-traumático; repercussões ao sistema neuroendócrino, favorecendo distúrbios emocionais e aumento da secreção de adrenalina; prejuízos à saúde física, com experiência dolorosas, danos perineais e trauma abdominal; complicações associadas às cesáreas; prejuízos atrelados à litotomia, à episiotomia e ao excesso de medicalização, como enjoo e astenia. CONCLUSÃO: Conclui-se que o impacto com maior repercussão é o prejuízo à saúde mental, seguidos de dor e consequências físicas, além de impactos à vida sexual feminina. Assim, há a necessidade de conscientização da equipe médica quanto à adoção de condutas humanizadas, protagonização feminina no trabalho de parto e desconstrução da autoridade médica irrefutável. Além disso, é imprescindível a atuação multiprofissional durante o período expulsivo e políticas públicas que garantam e divulguem os direitos direcionados às gestantes.__ABSTRACT: Obstetric violence consists of any act of appropriation of the female body and reproductive mechanisms by the medical team, providing inhumane relationships. Since the insertion of the technocratic obstetric model in Brazil, there has been an increase in obstetric violence. Thus, the dissemination of aggressive practices that make women assistants in their own childbirth contribute to physical, mental and social impacts. OBJECTIVE: To identify the impacts developed on maternal health resulting from obstetric violence in Brazil. METHODOLOGY: This work is an integrative literature review. The research was carried out through the electronic databases SCIELO and BVS Brasil, including research between 2014 and 2023. Articles published in Portuguese and/or English were selected. The search and analysis of the works were systematized by the flow diagram. RESULTS AND DISCUSSION: A sample of 12 articles was obtained, which revealed impacts on psychological health, highlighting postpartum depression and post-traumatic stress disorder; repercussions on the neuroendocrine system, favoring emotional disorders and increased adrenaline secretion; harm to physical health, with painful experiences, perineal damage and abdominal trauma; complications associated with cesarean sections; harm linked to lithotomy, episiotomy and excessive medicalization, such as nausea and asthenia. CONCLUSION: It is concluded that the impact with the greatest repercussion is harm to mental health, followed by pain and physical consequences, in addition to impacts on women's sexual life. Thus, there is a need to raise awareness among the medical team regarding the adoption of humanized behaviors, female protagonism in labor and deconstruction of irrefutable medical authority. Furthermore, multidisciplinary action is essential during the expulsion period and public policies that guarantee and publicize the rights directed at pregnant women. | pt_BR |
dc.language.iso | other | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Maranhão | pt_BR |
dc.subject | saúde materna; | pt_BR |
dc.subject | violência obstétrica; | pt_BR |
dc.subject | saúde pública; | pt_BR |
dc.subject | maternal health; | pt_BR |
dc.subject | obstetric violence; | pt_BR |
dc.subject | public health. | pt_BR |
dc.title | Os impactos da violência obstétrica na saúde materna no Brasil: uma revisão integrativa de 2014 a 2023 | pt_BR |
dc.title.alternative | The impacts of obstetric violence on maternal health in Brazil: an integrative review from 2014 to 2023 | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |
Aparece nas coleções: | TCCs do Curso de Graduação em Medicina do Campus de Pinheiro |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
EmillyConceição.pdf | Trabalho de Conclusão de Curso | 151,15 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.