AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE, TRIAGEM FITOQUÍMICA E TOXICIDADE DO EXTRATO DA FOLHA DA VINAGREIRA (Hibiscus sabdariffa L.)

Abstract

A espécie Hibiscus sabdariffa L. popularmente conhecida como vinagreira, azedinha, rosela, quiabo-de-angola, caruru-azedo e caruru-da-guiné, é uma planta da família Malvaceae, introduzida no Brasil, provavelmente, pelos escravizados, é muito conhecida por ser uma planta alimentícia não convencional (PANC), muito utilizada na culinária maranhense, mas com grande potencial medicinal. Este trabalho buscou analisar os aspectos fitoquímicos, potencial antioxidante e toxicidade dessa planta. Preparou-se o extrato da planta por meio de maceração da folha e o etanol como solvente. Realizou-se a triagem fitoquímica, teste de atividade antioxidante pelo método de DPPH e ensaio de toxicidade frente à Artemia salina. Os resultados das análises realizadas apontaram a presença de saponinas, fenóis, alcaloides, ácidos orgânicos, flavonoides, esteroides e triterpenoides e açúcares redutores, no teste de atividade antioxidante obteve-se uma EC50 de 3160,1 μg.mL-1, o que indica uma atividade moderada, o que é esperado para a folha, no teste de toxicidade a CL50 apresentou o valor de 2.687,57 μg.mL-1, o que caracteriza uma planta atóxica. Desta maneira, considera-se a planta uma boa aposta para pesquisas científicas e aplicabilidades medicinais e farmacológicas, mas é necessário que haja um aprofundamento nestas pesquisas.