ASSOCIAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA COM A SAÚDE MENTAL DE POLICIAIS MILITARES DE PINHEIRO-MA

Abstract

O estudo abordou a saúde mental e física de policiais militares que sofrem alta exposição a situações estressantes, impactando na sua qualidade de vida, com ênfase nas suas atividades laborais e a relação entre níveis de atividade física e transtornos psíquicos como ansiedade e depressão. Realizado com 53 policiais (46 homens e 7 mulheres) do 10º Batalhão em Pinheiro-MA, o estudo adotou o método transversal com o objetivo de investigar a relação entre atividade física, ansiedade e depressão. A coleta de dados foi realizada através de questionários padronizados e validados internacionalmente, incluindo o Inventario de Ansiedade de Beck (BAI), Inventario de Depressão de Beck (BDI) e a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), para medir atividade física e saúde mental, também foram coletadas variáveis antropométricas e de composição corporal. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software GRAPHPAD PRISM 8.0.2. Os resultados mostraram que 58,5% dos policiais eram fisicamente ativos e 41,5% irregularmente ativos, sem casos de sedentarismo. A maioria 84,9% apresentavam níveis mínimos de ansiedade, e 92,5% não tinham sintomas de depressão. Quando associado com a atividade física os resultados mostraram que 100% dos policiais ativos não apresentam sintomas de depressão, enquanto não houve associação significativa entre atividade física e ansiedade. Além disso, o grupo apresentou índices de sobrepeso com IMC médio de 27,53 e composição corporal aquém dos padrões desejáveis. Como conclusão a pesquisa sugere que a promoção de atividade física e suporte psicológico melhora na saúde mental dos policiais e a qualidade dos serviços prestados à comunidade.