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Título: Automedicação em profissionais de saúde: conhecimento e fatores biopsicossociais
Título(s) alternativo(s): Self-medication in health professionals: knowledge and biopsychosocial factors
Autor(es): SANTOS, Guilherme William Cruz dos
Palavras-chave: automedicação;
medicamentos sem prescrição;
uso de medicamentos.
self-medication;
over-the-counter medications;
medication use.
Data do documento: 18-Dez-2024
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO INTRODUÇÃO: A automedicação é a seleção e uso de medicamentos para tratar sintomas e doenças sem o aconselhamento de um profissional de saúde qualificado para determinada função. Embora pareça conveniente e solução rápida para problemas de saúde menores, essa prática pode ser perigosa, podendo mascarar sintomas mais graves, causar efeitos colaterais ou resistência microbiana e até mesmo problemas psicológicos. OBJETIVO GERAL: O presente estudo buscou pesquisar na literatura atual a prática da automedicação e os impactos biopsicossociais em profissionais de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura, que foi incentivada pelo desejo de entender como os fatores sociais e psicológicos dos profissionais de saúde colaboram para a prevalência da automedicação nessa classe. Para isso, foram levantados artigos nas bases de dados: Base de Dados em Enfermagem (BDEnf), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed/Medline, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciElo), foi buscado artigos publicados no período de 2014 a 2024 utilizando os descritores das Ciências da Saúde (DeCS): automedicação; profissional de enfermagem; medicamentos sem prescrição. RESULTADOS: Foram encontrados 1.050 trabalhos, que foram submetidos aos critérios de inclusão e não inclusão desta pesquisa e ferramenta de triagem, resultando no apanhado de 18 artigos que atendiam aos critérios de legibilidade para inclusão neste estudo. CONCLUSÃO: A automedicação entre profissionais de saúde, especialmente de Enfermagem, reflete fatores laborais, culturais e estruturais do ambiente de trabalho. Essa prática, impulsionada por fácil acesso a medicamentos, sobrecarga ocupacional e percepção de invulnerabilidade, traz riscos biológicos, psicológicos e sociais. É essencial promover políticas de conscientização, melhorar as condições de trabalho e investir na educação sobre o uso racional de medicamentos para proteger a saúde dos profissionais e garantir a qualidade da assistência aos pacientes.
Descrição: ABSTRACT INTRODUCTION: Self-medication is the selection and use of medicines to treat symptoms and illnesses without the advice of a healthcare professional qualified for a specific function. Although it seems convenient and a quick solution for minor health problems, this practice can be dangerous, potentially masking more serious symptoms, causing side effects or microbial resistance, and even psychological problems. GENERAL OBJECTIVE: This study aimed to research in the current literature the practice of self-medication and its biopsychosocial impacts on healthcare professionals. METHODOLOGY: This is an integrative literature review research, motivated by the desire to understand how the social and psychological factors of healthcare professionals contribute to the prevalence of self-medication in this class. For this purpose, articles were collected from databases: Nursing Database (BDEnf), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), PubMed/Medline, Virtual Health Library (BVS), Google Scholar, Scientific Electronic Library Online (SciElo), searching for articles published from 2014 to 2024 using Health Sciences descriptors (DeCS): self-medication; nursing professional; non- prescription drugs. RESULTS: A total of 1,050 works were found, which were subjected to the inclusion and no inclusion criteria of this research and screening tool, resulting in a collection of 18 articles that met the eligibility criteria for inclusion in this study. CONCLUSION: Self-medication among healthcare professionals, especially in Nursing, reflects labor, cultural, and structural factors of the work environment. This practice, driven by easy access to medications, occupational overload, and a perception of invulnerability, poses biological, psychological, and social risks. It is essential to promote awareness policies, improve working conditions, and invest in education on the rational use of medications to protect the health of professionals and ensure the quality of patient care.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/8994
Aparece nas coleções:TCC do Curso de Graduação em Enfermagem do Campus de Pinheiro

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