Assistência humanizada ao paciente politraumatizado no atendimento pré-hospitalar móvel

Abstract

RESUMO

Introdução: O trauma é uma lesão causada por forças externas que podem causar danos aos tecidos corporais, muitas vezes resultando em sequelas irreversíveis. A humanização envolve valores, técnicas e comportamentos que melhoram a qualidade das relações nos serviços de saúde. No atendimento pré-hospitalar móvel, a humanização busca tratar as vítimas com respeito, oferecer apoio emocional e garantir que o socorro seja conduzido de forma acolhedora e digna. Objetivo: Buscar na literatura a assistência humanizada de enfermagem ao paciente politraumatizado no atendimento pré-hospitalar móvel. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, exploratória, descritiva e qualitativa, abrangendo estudos empíricos e teóricos. A formulação da pergunta norteadora utilizou a estratégia PICo, e a busca de artigos foi realizada nas bases de dados PubMed, BVS e CAPES, utilizando os descritores: (assistência de enfermagem) AND (humanização da assistência) AND (assistência pré-hospitalar) AND (traumatismo múltiplo). Resultados: Foram identificadas 3.631 publicações. Após a leitura dos títulos, resumos e textos completos, 3.621 delas foram excluídas por não atenderem aos critérios estabelecidos ou ao tema proposto, resultando em 10 artigos selecionados para a construção do trabalho. Esses artigos destacaram um foco significativo em estudos sobre humanização em

ambientes hospitalares, evidenciando uma lacuna na literatura relacionada ao atendimento pré- hospitalar. As principais temáticas abordadas incluem práticas humanizadoras na assistência,

estratégias específicas para pacientes politraumatizados e os desafios enfrentados no contexto

do atendimento pré-hospitalar. Conclusão: A humanização é essencial no cuidado pré- hospitalar, promovendo um atendimento que equilibre competência técnica e empatia.

Protocolos como o XABCDE do trauma, aliados a habilidades interpessoais, são fundamentais para melhorar a experiência do paciente. Contudo, a sobrecarga de trabalho e o desgaste emocional dos profissionais representam barreiras importantes. A formação contínua e políticas públicas que valorizem a saúde do trabalhador são indispensáveis para garantir um cuidado integral, ético e sustentável, que respeite a dignidade humana.