PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DEGRADABILIDADE “IN SITU” DA MATÉRIA SECA DE LEUCENA (LEUCAENA LEUCOCEPHALA) EM DIFERENTES IDADES DE REBROTAÇÃO

Abstract

PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DEGRADABILIDADE “IN SITU” DA MATÉRIA SECA DE LEUCENA (LEUCAENA LEUCOCEPHALA) EM DIFERENTES IDADES DE REBROTAÇÃO O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção e a qualidade nutricional da leucena submetida a diferentes idades de rebrotação. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal do Maranhão, no Setor de Forragicultura. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos consistiram em diferentes idades de rebrotação: 30, 50, 70 e 90 dias. Para determinar a degradabilidade foi usado o arranjo fatorial 4x4, sendo 4 tempos de incubação (6, 24, 72 e 96 horas) com os diferentes tratamentos (30,50, 70 e 90 dias). As variáveis analisadas foram produção de matéria seca (kg/ha), matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HEM), lignina (LIG), cinzas, parâmetros de degradação (fração solúvel, fração insolúvel e taxa de degradação), degradação potencial e degradabilidade efetiva. Houve diferença significativa (P<0,05) para a produção de MS, a Leucena com 70 dias de rebrotação apresentou os melhores valores, para o teor de MS a idade de 90 dias de rebrotação obteve maior valor, os teores de PB foram superiores nas idades de 30 e 50 dias. Para as variáveis FDN, HEM e CEL não houve diferença significativa (P>0,05). A idade de 50 dias apresentou menor valor de FDA e LIG, o teor de cinzas decresceu com o avanço das idades de rebrotação. A idade de 30 dias apresentou maior fração solúvel, fração insolúvel e degradação potencial. As idades de 50 e 90 dias apresentaram maiores valores de taxa de degradação e consequentemente maior degradação efetiva. A leucena é indicada para o corte com 50 dias de rebrotação, garantindo assim, maior produção de material forrageiro, composição química e degradação ruminal satisfatória.