A invenção da velhice e outras historinhas

Abstract

A velhice, enquanto uma etapa da vida humana, tem sido interpretada e representada de diferentes maneiras ao longo da história, carregando estigmas e preconceitos que influenciam a percepção da sociedade. Em um contexto contemporâneo, no qual a população idosa cresce de forma acelerada, compreender como essas percepções são formadas e refletidas no contexto social atual de uma sociedade que evolui com bastante rapidez é essencial. Este estudo aborda a construção social da velhice e suas implicações, refletindo sobre a maneira como os meios de comunicação e senso comum construíram uma imagem negativa e preconceituosa do processo de envelhecimento, e com isso buscar uma visão mais positiva e inclusiva desta fase da vida. O objetivo da pesquisa foi investigar como a percepção da velhice é construída e representada em diferentes contextos sociais e educacionais, analisando como essas representações impactam no dia a dia das pessoas em diferentes contextos da vida social contemporânea. Com base nessa investigação, o trabalho buscou desmistificar estereótipos e entender a relevância de uma abordagem mais integradora e respeitosa que valorize as potencialidades dos idosos. Para alcançar esses objetivos, adotou-se uma metodologia qualitativa, que envolveu uma revisão da literatura histórica e cultural sobre a velhice. A conclusão deste trabalho destaca a importância de uma mudança na perspectiva da velhice, indo além dos estereótipos de fragilidade e declínio. Com base nos achados, foi possível sugerir uma nova visão sobre esta fase da vida que respeita a diversidade etária e incentivam um envelhecimento ativo e saudável. O estudo mostrou que, para promover o bem-estar dos idosos, é fundamental criar um ambiente educativo em diversas esferas da sociedade que celebre suas capacidades e experiências, reafirmando a velhice como uma fase rica em potencialidade e aprendizado.