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Título: PREVALÊNCIA DE INADEQUAÇÃO DO CONSUMO DE MICRONUTRIENTES E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 12 A 32 MESES DE IDADE, EM SÃO LUÍS, MARANHÃO
Autor(es): Oliveira, Bianca Rodrigues de
Palavras-chave: Consumo de alimentos
Nutrição da criança
Antropometria
Food consumption
child nutrition
anthropometry
Data do documento: 10-Jul-2015
Resumo: Introdução: A infância se constitui como uma fase mais suscetível a apresentar desequilíbrios nutricionais. Dessa forma, é de fundamental importância avaliar o consumo alimentar e o estado nutricional de crianças, uma vez que o consumo inadequado de nutrientes interfere no processo de crescimento e desenvolvimento. Objetivo: Avaliar a prevalência de inadequação do consumo de micronutrientes e o estado nutricional de crianças de 12 a 32 meses de idade em São Luís, Maranhão. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional realizado com 986 crianças de 12 a 32 meses de idades pertencentes à coorte de nascimento BRISA, na cidade de São Luís, Maranhão, no período de abril de 2011 a janeiro de 2013. O consumo alimentar foi obtido por meio do Inquérito Alimentar Recordatório de 24 horas (IR24h). O quantitativo dos micronutrientes consumidos foi obtido pelo programa Virtual Nutri Plus® (versão 2010). Na avaliação da prevalência de inadequação utilizou-se o método da EAR (Estimated Average Requirement) como ponte de corte, com o ajuste da variabilidade intrapessoal por meio do The Multiple Source Method® (MSM) (versão 1.0.1). O estado nutricional foi avaliado pelos índices antropométricos peso/idade, estatura/idade, peso/estatura e IMC/idade, medidos em escores z, conforme a Organização Mundial de Saúde, através do programa estatístico WHO Anthro® (versão 3.2.2). Resultados: Em ambos os sexos foram identificadas prevalências de inadequação do consumo elevadas (>10%) para a vitamina B6 e o mineral zinco, e muito elevadas (>20%) para as vitaminas E, B1, B2, folato e o mineral iodo. A vitamina C, B12 e o mineral ferro apresentaram prevalência de inadequação elevadas e muito elevadas, diferindo entre os sexos. A vitamina A, selênio e niacina tiveram percentuais de inadequação superiores a 10% apenas no sexo masculino. Na avaliação antropométrica observou-se desnutrição em 1,9% pelo índice peso/estatura, 2,2% pelo IMC/idade, 2,5% pelo peso/idade e 7,3% por meio da estatura/ idade. As prevalências de excesso de peso foram 9,3% pelo peso/estatura e 10,4% pelo IMC/idade. Peso elevado para idade esteve presente em 5,9% das crianças. Conclusões: Evidenciou-se elevada prevalência de inadequação do consumo de micronutrientes, a existência de deficiência estatural e o excesso peso despontando como problema de saúde pública, superando o baixo peso.
Descrição: Monografia apresentada ao Curso de Nutrição da Universidade Federal do Maranhão para obtenção do grau de Bacharel em Nutrição.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/916
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Nutrição do Campus do Bacanga

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