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Título: Estigma e evasão escolar feminina: barreiras sociais e desafios para a permanência educacional
Título(s) alternativo(s): Stigma and female school dropout: social barriers and challenges for educational retention
Autor(es): SILVA, Iara das Chagas da
Palavras-chave: evasão escolar;
desigualdade de gênero;
interseccionalidade;
estigma;
female school evasion;
gender inequality;
intersectionality;
stigma.
Data do documento: 21-Fev-2025
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: Resumo: A evasão escolar feminina resulta da interação entre desigualdade de gênero, raça e classe, agravada pela ausência de políticas públicas eficazes. Este estudo analisa os fatores que contribuem para a desistência escolar de meninas, com foco na divisão desigual do trabalho doméstico, gravidez precoce e vulnerabilidade socioeconômica. Dados do IBGE (2022) mostram que meninas negras e indígenas enfrentam maior evasão escolar do que brancas. O estudo justifica-se pela necessidade de compreender os desafios estruturais que excluem essas jovens do sistema educacional. metodologia baseia-se em revisão bibliográfica interdisciplinar, considerando Margaret Mead (1949) sobre temperamento na adolescência, Miriam Grossi (1998) sobre desigualdade de gênero na escola e Kimberlé Crenshaw (1989) sobre interseccionalidade e Erving Goffman acerca do estigma. Os resultados apontam que a precariedade econômica, a falta de infraestrutura escolar e a sobrecarga com afazeres domésticos limitam sua permanência na escola. Além disso, a ausência de creches e suporte para mães adolescentes agrava o problema. Concluise que a evasão escolar feminina está inserida em um contexto amplo de desigualdade social. Medidas interseccionais são essenciais para garantir equidade educacional, promovendo inclusão de gênero e raça no ambiente escolar.__ABSTRACT: Abstract: Female school dropout rates are the result of the interaction between gender, race, and class inequality, aggravated by the absence of specific public policies. This study analyzes the factors that contribute to girls' school resistance, focusing on the unequal division of domestic labor, early pregnancy, and socioeconomic vulnerability. Data from IBGE (2022) show that black and indigenous girls face higher school dropout rates than white girls. The study is justified by the need to understand the structural challenges that exclude these young people from the educational system. The methodology is based on an interdisciplinary literature review, considering Margaret Mead (1949) on temperament in adolescence, Miriam Grossi (1998) on gender inequality in school, Kimberlé Crenshaw (1989) on intersectionality, and Erving Goffman on stigma. The results indicate that economic precariousness, lack of school infrastructure, and overload with household chores limit their permanence in school. In addition, the lack of daycare centers and support for teenage mothers aggravates the problem. It is concluded that female school dropout is part of a broad context of social inequality. Intersectoral measures are essential to ensure educational equity, promoting gender and racial inclusion in the school environment.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/9242
Aparece nas coleções:TCC de Graduação em Ciências Humanas/Sociologia do Campus de Imperatriz

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