Caracterização dos determinantes da capacidade intrínseca na população adulto e idosa no Brasil: dados do ELSI-Brasil

Abstract

RESUMO

A capacidade intrínseca (CI) é um conceito essencial para o envelhecimento saudável, abrangendo as capacidades físicas e mentais que garantem a independência e a qualidade de vida dos idosos. Estudos apontam que a baixa CI está associada à perda de habilidades essenciais para as atividades diárias, comprometendo a autonomia dos idosos (BEARD et al., 2018). A promoção da CI é fundamental, com atividades físicas regulares, estímulo cognitivo e vínculos sociais desempenhando papéis cruciais na prevenção do declínio funcional e cognitivo (CESARI et al., 2015). No Brasil, as desigualdades sociais impactam diretamente a saúde dos idosos, dificultando o acesso aos cuidados de saúde e tornando-os mais vulneráveis às doenças crônicas e perda de funcionalidade (SILVA et al., 2020). A pesquisa sobre CI é essencial para criar políticas públicas voltadas ao atendimento das necessidades dessa população, além de ser importante para a formação de profissionais de saúde capacitados para identificar e tratar o declínio da capacidade intrínseca. Uma abordagem multidisciplinar é necessária para garantir o cuidado integral dos idosos (CESARI et al., 2015). Além disso, a promoção do envelhecimento ativo, que busca a participação dos idosos na sociedade, é vital para reduzir o isolamento social e prevenir doenças mentais como a depressão (CACIOPPO; CACIOPPO, 2018). Dessa forma, o estudo da capacidade intrínseca contribui não apenas para a melhoria da qualidade de vida dos idosos, mas também para a construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa.