Banalidade do mal na era digital; as redes sociais como uma ferramenta da barbárie

Abstract

RESUMO

Este trabalho analisa o conceito de banalidade do mal, proposto por Hannah Arendt, e sua aplicação ao contexto contemporâneo das redes sociais. A pesquisa investiga como essas plataformas têm sido utilizadas como instrumentos de disseminação de mentiras organizadas, discursos de ódio e práticas como o cyberbullying, que refletem a banalização da violência e a desumanização do outro. O estudo também aborda o papel das propagandas totalitárias na manipulação das massas, destacando como essas práticas distorcem a verdade e fragilizam o debate público. A partir da perspectiva arendtiana, o trabalho confronta a proliferação de fake news e a normalização da violência nas redes sociais, evidenciando como a ausência de reflexão e a obediência cega a normas ou

ideologias podem levar à banalização do mal e, consequentemente, à barbárie. Discute- se ainda a importância da educação como ferramenta essencial para combater a

atomização dos indivíduos e promover uma cultura de respeito e empatia.