Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/9617
Título: Sementes de resistência: o acampamento Marielle Franco no combate à violência na luta pela terra no Maranhão
Título(s) alternativo(s): Seeds of resistance: the Marielle Franco camp in the fight against violence in the struggle for land in Maranhão
Autor(es): SANTOS, Esther Diniz dos
Palavras-chave: Violência no campo;
questão agrária;
luta pela terra;
Maranhão;
Acampamento Marielle Franco.
Rural violence;
agrarian issue;
land struggle;
Maranhão;
Acampamento Marielle Franco.
Data do documento: 7-Abr-2025
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO A violência é um fenômeno multifacetado que permeia as reflexões da psicologia, sociologia, filosofia e biológica, possibilitando a compreensão de suas formas e manifestações na sociedade. As reflexões sobre este fenômeno, permite entender os conflitos agrários no Brasil, que se apresentam de forma estrutural e vinculada à manutenção da concentração fundiária. Nessa direção, o presente trabalho analisou a violência como um mecanismo de controle social e repressão da luta pela terra por meio do modelo de “modernização”, com foco nos conflitos ocorridos no Acampamento Marielle Franco, localizado em Itinga do Maranhão. Como objetivos específicos, apresentou-se os conceitos da violência histórica e sua influência nas relações sociais; analisou a formação sócio-histórica brasileira e suas implicações na questão agrária. Ademais, compreendeu as manifestações contemporâneas da violência no campo, com ênfase no Acampamento Marielle Franco. Para isso, a pesquisa adota uma abordagem qualitativa e quantitativa, baseada em análise documental, revisão bibliográfica e estudo de caso no estado do Maranhão. A análise dos resultados foi realizada por dados coletados, principalmente, pela Comissão Pastoral da Terra (CPT); MapBiomas; Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC); e Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST), assim como através de uma entrevista com a liderança do acampamento. Assim, refletiu-se que a violência no campo não é um evento único, mas que parte de uma estrutura que sistematiza desigualdades e restringe o acesso à terra, considerando que a dinâmica idealizada pelo sistema predatório viola, por meio de mecanismos de controle, o direito pela terra, vida e justiça social, mas que o campesinato e movimentos sociais continuam a luta pela terra e enfrentam a violência, como as famílias do acampamento Marielle Franco, realidade empírica deste trabalho monográfico.
Descrição: ABSTRACT Violence is a multifaceted phenomenon that permeates reflections in psychology, sociology, philosophy, and biology, enabling an understanding of its forms and manifestations in society. The study of this phenomenon allows for an understanding of agrarian conflicts in Brazil, which are structurally linked to the maintenance of land concentration. In this context, the present study analyzed violence as a mechanism of social control and repression of the struggle for land through the "modernization" model, focusing on conflicts that occurred at the Acampamento Marielle Franco, located in Itinga do Maranhão. The specific objectives included presenting the concepts of historical violence and its influence on social relations, analyzing Brazil’s socio-historical formation and its implications for agrarian issues, and understanding contemporary manifestations of rural violence, with an emphasis on the Acampamneto Marielle Franco. To achieve this, the research adopted a qualitative and quantitative approach, based on document analysis, literature review, and a case study in the state of Maranhão. The analysis of results was conducted using data primarily collected from the Comissão Pastoral da Terra (CPT); MapBiomas; Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC); e Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST), as well as an interview with the camp's leadership. The findings indicate that rural violence is not an isolated event but rather part of a structure that systematizes inequalities and restricts access to land. The dynamics imposed by the predatory system violate, through control mechanisms, the rights to land, life, and social justice. However, the peasantry and social movements continue to resist, fighting for land rights and confronting violence, as seen in the families of the Acampamento Marielle Franco, the empirical focus of this monograph.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/9617
Aparece nas coleções:TCC de Graduação em Serviço Social do Campus do Bacanga

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