Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/9674
Título: Perfil do óbito infantil em um município d o Maranhão no período de 2016 a 2020
Título(s) alternativo(s): Profile of infant deaths in a municipality in Maranhão from 2016 to 2020
Autor(es): SILVA JÚNIOR, José da
Palavras-chave: mortalidade infantil;
perfil epidemiológico;
saúde.
infant mortality;
epidemiological profile;
health.
Data do documento: 28-Set-2023
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO Introdução: A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) representa um importante indicador das condições de saúde uma população e um problema de saúde pública, especialmente pelo fato de que a maioria desses óbitos infantis ocorrem por causas evitáveis. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma relação entre a mortalidade infantil e a eficácia dos cuidados relacionados à saúde, no período de pré-natal, parto, recém-nascido e com a criança durante o seu primeiro ano de vida. No Brasil, apesar da redução da taxa de mortalidade infantil ocorrido nas últimas décadas, não ocorreu de forma homogênea nem a nível nacional, nem mesmo regional. Objetivo: Analisar o perfil da mortalidade infantil na cidade de Imperatriz, Maranhão, no período de 2016 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de abordagem quantitativa e caráter descritivo e exploratório a partir de dados secundários extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/ DATASUS) de todos os óbitos menores de um ano ocorridos no município de Imperatriz. Para análise das informações foram utilizados variáveis relacionadas a criança e a mãe, como sexo, cor/raça idade da mãe, escolaridade da mãe, duração da gestação, tipo de parto, tipo de gravidez, peso ao nascer e local do nascimento, causa da morte infantil. Resultados: Um total 1.249 óbitos foram registrados no período, sendo o ano de 2016 (298 óbitos) com maior número de registros, e o menor em 2020 (186 óbitos). Houve um decréscimo progressivo na taxa de mortalidade ao longo dos anos, em 2016 foi de 30,92 e em 2020 foi 22,69. A prevalência dos óbitos ocorreram no sexo masculino (56,5%), cor parda (69,58%). Foram prevalentes as causas dos óbitos relacionadas afecções originadas ao período perinatal com 747 registros (59,8%), seguida de malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas com 251(20%) dos registros. Óbitos na faixa etária de 0 a 6 dias foram prevalentes (56,84%). Mães com pouco 8 a 11 anos de estudos foram prevalentes (49,31%), e com idade de 20 a 29 anos (43,07%). Conclusão: Diversas são as variáveis que refletem as condições precárias que grande parte da população está exposta, e isso é demonstrado pelas taxas ainda elevadas, nas quais pessoas que estão numa maior fragilidade social (indígenas, pretos e pardos) são mais afetadas,
Descrição: ABSTRACT Introduction: The Infant Mortality Rate (IMR) represents an important indicator of the health conditions of a population and a public health problem, especially due to the fact that most of these infant deaths occur from preventable causes. According to the World Health Organization (WHO), there is a relationship between infant mortality and the effectiveness of health-related care, in the prenatal period, delivery, newborn and with the child during their first year of life. In Brazil, despite the reduction in the infant mortality rate that has occurred in recent decades, it has not occurred homogeneously, either nationally or even regionally. Objective: To analyze the profile of infant mortality in the city of Imperatriz, Maranhão, from 2016 to 2020. Methodology: This is an ecological study with a quantitative approach and a descriptive and exploratory character based on secondary data extracted from the Information System on Mortality from the Ministry of Health (SIM/DATASUS) of all deaths under one year old in the municipality of Imperatriz. For the analysis of the information, variables related to the child and the mother were used, such as sex, color/race, mother's age, mother's education, duration of pregnancy, type of delivery, type of pregnancy, birth weight and place of birth, cause of infant death. Results: A total of 1,249 deaths were recorded in the period, with the year 2016 (298 deaths) having the highest number of records, and the lowest in 2020 (186 deaths). There was a progressive decrease in the mortality rate over the years, in 2016 it was 30.92 and in 2020 it was 22.69. The prevalence of deaths occurred in males (56.5%), brown (69.58%). The causes of death related to conditions originating in the perinatal period were prevalent with 747 records (59.8%), followed by congenital malformations, deformities and chromosomal anomalies with 251 (20%) of the records. Deaths in the age group of 0 to 6 days were prevalent (56.84%). Mothers with little 8 to 11 years of education were prevalent (49.31%), and aged 20 to 29 years (43.07%). Conclusion: There are several variables that reflect the precarious conditions that a large part of the population is exposed to, and this is demonstrated by the still high rates, in which people who are in greater social fragility (indigenous, black and brown) are more affected,
URI: http://hdl.handle.net/123456789/9674
Aparece nas coleções:TCC de Graduação em Medicina do Campus de Imperatiz

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