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Título: Perfil epidemiológico e clínico de pacientes com indicação de cuidados paliativos numa enfermaria pediátrica oncológica
Título(s) alternativo(s): Epidemiological and clinical profile of patients with indication for palliative care in a pediatric oncology ward
Autor(es): SILVA, Laila Cristina Nunes da
Palavras-chave: cuidados paliativos;
pediatria;
neoplasia;
qualidade de vida;
epidemiologia.
Data do documento: 6-Out-2023
Editor: Universidade Federal do Maranhão
Resumo: RESUMO Introdução: Em Pediatria, os cuidados paliativos previnem, identificam e tratam crianças que sofrem com doença crônica, progressiva e avançada, suas famílias e equipes que as atendem. Quando a criança/adolescente se vêem na presença de um diagnóstico de doença oncológica, se sentem retirados do seu meio social, com dilemas conflituosos a respeito do seu futuro e expectativa de vida. A proposta dos cuidados paliativos sempre será a promoção do bem estar e conforto do paciente, familiares e equipe multiprofissional, integrando aspectos físicos, emocionais e espirituais, independentemente do prognóstico ou reversibilidade da doença. Objetivo: Caracterizar o perfil clínico e epidemiológico de crianças e adolescentes com doenças oncológicas com indicação de cuidados paliativos, buscando compará-los com indicadores de qualidade. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram analisados prontuários de crianças/adolescentes em cuidados paliativos em uma enfermaria de tratamento oncológico. Resultados: Foram analisados os prontuários de 58 pacientes com diagnóstico de neoplasias, entre 0 meses a 18 anos de idade, sendo 33 do sexo masculino. A faixa etária mais prevalente foi entre 0 a 5 anos de idade e 38 pacientes foram diagnosticados após entrada no local pesquisado. O tipo de neoplasia mais prevalente foi a Leucemia Linfóide Aguda tipo B (31%), sendo essa a que também mais cursou com óbito. Ao final do estudo, 31 pacientes (53,45%) estavam em acompanhamento ambulatorial, 4 pacientes (6,9%) seguiam em tratamento e 3 pacientes (5,17%) não tinham informações sobre seu seguimento. Além disso, 20 pacientes (34,48%) haviam ido à óbito. Em relação ao tratamento, 57 pacientes realizaram e houve predomínio da quimioterapia, feita isoladamente ou associada a outros tipos de tratamentos modificadores. Todos os 58 prontuários continham informações sobre medidas paliativas, a ação inicial mais realizada foi a orientação aos responsáveis Em geral, o uso de medicações para alívio ou conforto teve predomínio, em oposição ao fornecimento de suporte emocional e ao luto, que foi o menos exercido. Conclusão: Em relação aos cuidados paliativos, ficou claro o quanto é importante a construção de uma boa relação profissional-paciente-familiar, uma vez que é através desta que ocorrerá a transmissão de orientações e acolhimento em momentos de incertezas.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/9679
Aparece nas coleções:TCC de Graduação em Medicina do Campus de Imperatiz

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