ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS DIRECIONADAS PARA ALUNOS COM TRANSTORNO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ-MA

Abstract

Através da análise do contexto atual é notória a importância de se discutir sobre o Transtorno do Déficit de atenção e hiperatividade, especialmente no campo educacional, tendo em vista o desenvolvimento desse aluno na sala de aula. Essa relevância se deve ao fato de que esse tema tem se tornado bastante suscitado nesse campo, de modo que se faz necessário o estudo sobre ele; especialmente, visando possíveis estratégias que possam contribuir para o desenvolvimento cognitivo do aluno que tem esse transtorno. Neste sentido, este estudo teve como objetivo geral analisar estratégias pedagógicas implementadas por professores dos Anos Iniciais com relação ao seu impacto para o aprendizado de alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em uma escola municipal de Imperatriz-MA. Com o propósito de embasar a investigação foram utilizados autores da área, tal como Barkley e Benton (2011), além de artigos, teses e dissertações, como os de Pacheco (2020), Barbero (2022) e Holanda (2024), entre outros de igual importância. Também foram utilizadas legislações pertinentes e que abordam sobre o direito a uma educação inclusiva, tais como a Constituição Federal e a Lei nº 14.254/ 2021, que trata especificamente do TDAH. No âmbito metodológico a pesquisa foi conduzida tendo uma abordagem qualitativa, além da imersão realizada por meio de uma pesquisa de campo. Participaram deste estudo quatro professores/as dos Anos Iniciais, que atuam em escola da rede municipal de Imperatriz-MA e tem alunos com TDAH no cotidiano do trabalho pedagógico. A geração de dados se deu por meio de entrevistas semiestruturadas e foi realizada a análise descritiva dos dados, focando no fenômeno investigado, com vistas a responder a pesquisa mobilizadora desta pesquisa. Os resultados apontaram que, apesar de ser um tema bastante debatido ainda é um desafio para os professores desenvolverem metodologias adaptadas para os alunos com TDAH, sabendo que os esforços são fundamentais, mas que há uma série de elementos envolvidos, além da boa vontade dos profissionais. Assim, é um trabalho que se dá em conjunto e não depende apenas do(a) professor(a) da sala de aula. Nesse contexto, ainda que haja esforços para inclusão, as lacunas na formação dos educadores e a falta de materiais adequados perpetuam a exclusão desses alunos. Conclui-se que a responsabilidade pela inclusão deve ser institucional, exigindo investimentos adequados e apoio contínuo, para que os direitos educacionais dos alunos com TDAH sejam efetivamente garantidos.