Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/123456789/9887
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorCUTRIM, Jéssyca Louise Costa-
dc.date.accessioned2025-09-18T13:16:18Z-
dc.date.available2025-09-18T13:16:18Z-
dc.date.issued2025-08-13-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/123456789/9887-
dc.descriptionABSTRACT This bibliographical research, using an analytical-interpretative methodological approach, aims to address the relationship between religion and philosophy, based on the work "Discourse on the Dignity of Man" by the philosopher Giovanni Pico della Mirandola, a philosopher of the Renaissance humanist period. It emphasizes the context in which this humanist's philosophy is situated, the valorization of classical philosophy (Renaissance), and how humanity in this period relates to the divine (spirituality), and more precisely, who humanity is. This is examined particularly through Pico's philosophical-religious conceptions. Unlike the preceding period, humankind is understood as the center and measure of all things (anthropocentrism). However, this centrality does not imply a rupture with the figure of God, but rather a kind of exalted revaluation of human potentialities and capacities, be it in art, science, literature, religion, and, fundamentally, philosophy. In this sense, Pico della Mirandola presents man as endowed with free will, a capacity given to man by the Creator Himself to differentiate him from other beings, allowing him to be whatever he wants, earning his place in the hierarchy of beings and assuming the consequences of his choices—that is, being master of himself. In the search for human dignity, the author believed in a possible harmony between spiritualities that emerged during this period. After all, in the period preceding him, truth came only from the church, with anything outside its canons being considered heresy. Thus, it is argued that Pico della Mirandola does not break with God or with religion – understood here in a broad sense, referring, in addition to Christianity, to the mysticisms typical of Renaissance naturalism (magic, Orphism, Kabbalah, astrology) –, far from it, he seeks to reconcile them, a conciliation that, in Renaissance humanism, is lived actively and philosophy passes, in turn, through the bias of religiosity, knowledge being the means by which man rises to know himself, God and, in this way, all of nature and to harmonize life, finding the true meaning of human dignity.pt_BR
dc.description.abstractRESUMO Esta pesquisa, de cunho bibliográfico, utilizando-se de uma abordgem metodológica analítico- interpretativa, tem por objetivo tratar do tema da relação entre religião e filosofia a partir da obra Discurso pela dignidade do homem, do filosofo Giovanni Pico della Mirandola filósofo do período humanista renascentista, enfatizando o contexto em que se situa a filosofia desse humanista, a valorização da filosofia clássica (renascimento) e como o homem deste período se relaciona com o divino (espiritualidade), e mais precisamente quem é o homem, examinando isso de modo particular através das concepções filosófico-religiosas de Pico. Compreende-se, diferente do período que o antecede, o homem como o centro e medida de tudo (antropocentrismo), não implicando, entretanto, tal centralidade numa ruptura com a figura de Deus, mas numa espécie de revalorização enaltecedora das potencialidades e capacidades humanas, seja na arte, na ciência, na literatura, na religião e, fundamentalmente, na filosofia. Nesse sentido, no que concerne a Pico della Mirandola este apresenta o homem dotado de livre arbítrio, capacidade está dada pelo próprio criador ao homem para diferenciá-lo dos outros seres, haja vista lhe permitir ser o quiser, conquistando seu lugar na hierarquia dos seres e assumindo as consequências de suas escolhas, ou seja, sendo senhor de si. Na busca pela dignidade do homem o autor acreditava em uma possível harmonia entre as espiritualidades que vem à tona nesse período, afinal no período que o antecede a verdade vinha apenas da igreja, sendo considerado heresia tudo que estava fora dos seus cânones. Dessa forma, argumenta-se que Pico della Mirandola, não rompe com Deus ou com a religião – entendida aqui num sentido amplo, referindo-se, além do Cristianismo, aos misticismos próprios ao naturalismo renascentista (magia, orfismo, cabala, astrologia) –, longe disso, procura conciliá- las, conciliação que, no humanismo renascentista é vivida de maneira ativa e a filosofia passa, por sua vez, pelo viés da religiosidade, sendo o conhecimento o meio pelo qual o homem se eleva a conhecer a si, a Deus e, dessa forma a toda a natureza e a harmonizar a vida, encontrando o verdadeiro sentido da dignidade do homem.pt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopt_BR
dc.subjectGiovanni Pico. rpt_BR
dc.subjectenascimento.pt_BR
dc.subjectliberdade.pt_BR
dc.subjectfilosofia.pt_BR
dc.subjectreligiãopt_BR
dc.subjectGiovanni Pico.pt_BR
dc.subjectrenaissance.pt_BR
dc.subjectfreedom.pt_BR
dc.subjectphilosophy.pt_BR
dc.subjectreligion.pt_BR
dc.titleGiovanni Pico Della Mirandola: uma conversa entre filosofia e religiãopt_BR
dc.title.alternativeGiovanni Pico Della Mirandola: A Conversation Between Philosophy and Religionpt_BR
Aparece nas coleções:TCCs de Graduação em Filosofia do Campus do Bacanga

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Jéssyca_Cutrim.pdfTrabalho de Conclusão de Curso464,06 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.