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http://hdl.handle.net/123456789/9927
Título: | Análise sociodemográfica e clínica das pessoas com urostomias no Maranhão |
Título(s) alternativo(s): | Sociodemographic and clinical analysis of people with urostomies in Maranhão |
Autor(es): | SOARES, Arthur Silva |
Palavras-chave: | urostomia; estomia urinária; enfermagem; perfil clínico; perfil sociodemográfico urostomy; urinary ostomy; nursing; clinical profile; sociodemographic profile |
Data do documento: | 31-Jul-2025 |
Editor: | Universidade Federal do Maranhão |
Resumo: | RESUMO A urostomia, está incluída na classificação de derivações urinárias como derivações urinárias não continentes (ou incontinentes), necessitando imperativamente da adaptação de um sistema coletor de urina externo. Esses desvios de condutos são construídos usando um pequeno segmento do intestino que desvia passivamente a urina do trato urinário superior através da parede abdominal, onde a urina drena para um equipamento externo. Este trabalho teve como objetivo analisar os aspectos sociodemográficos e clínicos das pessoas com urostomias no Estado do Maranhão. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido com 34 pessoas com urostomias cadastrados no Serviço de Órtese e Prótese da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís-MA e no Ambulatório de Urologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). A coleta de dados foi realizada no período de agosto de 2019 a julho de 2023, por meio de questionários sociodemográfico e clínico, com análise estatística no software SPSS 18.0. Os resultados revelaram uma maioria de mulheres (62,71%), média de idade de 62,9 anos, baixa escolaridade (52,94% com ensino fundamental incompleto), baixa renda (79,42% recebiam até um salário-mínimo) e não retornaram ao trabalho após a estomia (88,24%). A maioria residia em casa própria (91,17%) e na capital (76,47%), com condições sanitárias limitadas: 47,1% usavam fossa ou lançavam esgoto em locais inadequados, 64,7% dispunham de coleta regular de lixo. Clinicamente, o principal motivo para a confecção da urostomia foi o câncer de bexiga (23,53%), seguido pelo câncer de colo uterino (20,58%), sendo a cistostomia o tipo mais frequente (94,12%), com predomínio de estomias definitivas (70,58%). Em relação ao autocuidado, 52,95% relataram realizar ao menos um tipo de cuidado, especialmente a limpeza e o esvaziamento do equipamento coletor. Só 23,52% utilizavam adjuvantes, e a maioria usava equipamento coletor (58,82%). Quanto ao acesso ao serviço de saúde, 44,15% relatavam dificuldades no deslocamento, mas 67,64% recebiam regularmente os equipamentos. O estudo aponta a vulnerabilidade social significativa dessa população, com impactos na saúde, no autocuidado e na reintegração social, bem como a importância da assistência de enfermagem especializada, no fortalecimento da rede de apoio e da formulação de políticas públicas voltadas à reabilitação e ao cuidado integral às pessoas com urostomias. |
Descrição: | ABSTRATC The objective of this study was to analyze the sociodemographic and clinical aspects of people with urostomies in the State of Maranhão. Urostomy is included in the classification of urinary shunts as non-continent (or incontinent) urinary shunts, requiring the adaptation of an external urine collection system. These conduit bypasses are constructed using a small segment of the intestine that passively diverts urine from the upper urinary tract through the abdominal wall, where urine drains into an external facility. This is a descriptive study with a quantitative approach, developed with 34 people with urostomies registered in the Orthosis and Prosthesis Service of the Municipal Health Department of São Luís-MA and by the Urology Outpatient Clinic of the University Hospital of the Federal University of Maranhão (HUUFMA). Data collection was carried out from August 2019 to July 2023, using sociodemographic and clinical questionnaires, with statistical analysis using the SPSS 18.0 software. The results revealed a majority of women (62.71%), mean age of 62.9 years, low education (52.94% with incomplete elementary education), low income (79.42% with up to one minimum wage) and did not return to work after surgery (88.24%). Most lived in their own home (91.17%) and in the capital (76.47%), with limited sanitary conditions: 47.1% used cesspools or discharged sewage in inadequate places, 64.7% had regular garbage collection. Clinically, the main reason for urostomy was bladder cancer (23.53%), followed by cervical cancer (20.58%), with cystostomy being the most frequent type (94.12%), with a predominance of permanent ostomies (70.58%). Regarding self-care, 52.95% reported performing at least one type of care, especially cleaning and emptying the collection equipment. Only 23.52% used adjuvants, and most used collection equipment (58.82%). Regarding access to health services, 44.15% reported difficulties in commuting, but 67.64% received the equipment regularly. The study points to the significant social vulnerability of this population, with impacts on health, self-care, and social reintegration. The research reinforces the importance of specialized nursing care, in strengthening the support network and the formulation of public policies aimed at rehabilitation and comprehensive care for people with urostomies. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/9927 |
Aparece nas coleções: | TCC de Graduação em Enfermagem do Campus do Bacanga |
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